Ibovespa Futuro e dólar ficam perto do zero com impasse na guerra comercial; DIs operam em baixa

Mercado opera em leve baixa, estendendo as perdas da sessão anterior, que foi marcada pelas más notícias no cenário doméstico e externo

Ricardo Bomfim

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro tem leve baixa nesta terça-feira (8) pressionado pelo cenário externo após o Departamento de Comércio dos Estados Unidos colocar 28 empresas da China em uma lista negra por supostos envolvimentos em conflitos étnicos.

A notícia vem na esteira de informações de que os chineses estão hesitando em assinar um acordo comercial com os EUA por não quererem ceder nos pontos que envolvem sua política industrial e de subsídios.

Às 9h05 (horário de Brasília) o contrato futuro do Ibovespa para outubro cai 0,16% a 100.440 pontos, enquanto o dólar futuro para novembro fica estável a R$ 4,1125.

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No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2021 cai um ponto-base a 4,87% e o DI para janeiro de 2023 recua dois pontos-base a 6,00%.

Hoje ainda tem mais uma fala do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell às 15h30.

Outro ponto que traz volatilidade são os ataques da Turquia às forças curdas e à milícia que combate o ditador Bashar al-Assad na Síria e no Iraque. O presidente americano Donald Trump, ameaçou “destruir a economia turca” se o país fizer algo “fora dos limites”.

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No Brasil, destaque para o desenho da proposta de reforma administrativa, em fase de elaboração pelo governo para envio ao Congresso, que deverá tramitar após a Previdência – ainda sem data definida para votação em segundo turno no Senado.

Na economia, o governo do presidente Jair Bolsonaro enviou à Câmara proposta que reduz a burocracia sobre operações cambiais, abrindo espaço para pessoas físicas terem conta em dólar.

Noticiário Corporativo

A Bloomberg informa que a Petrobras adiou de 11 de outubro para a 1ª metade de novembro a venda das primeiras refinarias. A nova data deve ficar próxima à agenda pelo governo para o leilão do pré-sal. A intenção da estatal é vender 8 de suas 13 refinarias, que representam metade da capacidade de refino do País.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, se reuniu com lideres para discutir o projeto de lei de privatização da Eletrobras. O projeto começou a ser discutido na comissão especial, mas foi retirado de pauta em 2018 por acordo entre líderes. Adicionalmente, o governo busca elevar os dividendos com aporte de minoritários na companhia elétrica.

(Com Agência Estado e Bloomberg)

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.