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Ibovespa Futuro cai mais de 1% com ata do BC e emprego nos EUA no radar

Além do payroll, serão divulgados ainda nesta terça-feira dados sobre as vendas no varejo e o Índice de Gerentes de Compras (PMI)

Felipe Moreira

Painel eletrônico na B3. REUTERS/Alexandre Meneghini
Painel eletrônico na B3. REUTERS/Alexandre Meneghini

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O Ibovespa Futuro opera com forte baixa nos primeiros negócios desta terça-feira (16), apagando os fortes ganhos da sessão anterior, com investidores assimilando a ata da última reunião do Banco Central, enquanto no exterior o foco recai sobre o relatório de emprego (payroll) nos Estados Unidos. Às 9h05 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em dezembro caía 1,43%, aos 160.300 pontos.

O Banco Central apontou ganhos gerados pela “condução cautelosa” dos juros, vendo contribuição determinante da política monetária para a desaceleração dos preços, e enfatizou firme compromisso com a meta de inflação, mostrou nesta terça-feira a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). No documento, o BC apresentou percepções mais positivas sobre o cenário internacional, os preços correntes e as expectativas de mercado, ponderando que vetores inflacionários ainda se mantêm adversos.

Ainda na pauta nacional, falas do Presidente da Câmara, Hugo Motta, sobre negociar com o Senado o projeto que corta renúncias fiscais para viabilizar o Orçamento de 2026 devem direcionar os juros futuros hoje. Além disso, a Câmara aprovou projeto que retira cerca de R$ 1,5 bilhão do Fundo Social da meta fiscal, mantendo recursos para educação e saúde fora do arcabouço.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa às 11h30 de encontro anual de gestores da Caixa e às 16h de reunião do Conselho de Participação Social, entre outros compromissos.

No exterior, investidores adotavam cautela antes da divulgação de dados dos Estados Unidos que podem ajudar a avaliar a trajetória da política monetária pelo Federal Reserve no próximo ano.

Além dos relatórios combinados de emprego para outubro e novembro, serão divulgados ainda nesta terça-feira dados sobre as vendas no varejo e o Índice de Gerentes de Compras (PMI). Na quinta a atenção se volta para o relatório de inflação, embora vários detalhes importantes estejam ausentes após a mais longa paralisação do governo na história.

Em Wall Street, o Dow Jones Futuro caía 0,02%, o S&P Futuro tinha desvalorização de 0,05% e o Nasdaq Futuro recuava 0,12%.

Dólar, commodities e exterior

Na B3, o contrato de dólar com primeiro vencimento recuava 0,25%, a R$ 5,417.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em baixa generalizada, acompanhando as quedas em Nova York, à medida que os investidores continuaram a se desfazer de suas posições no setor de inteligência artificial.

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Os preços do petróleo operam em baixa, ampliando as perdas de ontem, enquanto traders avaliam as perspectivas de um acordo de paz entre Rússia e Ucrânia, aumentando as expectativas de um possível alívio das sanções ao petróleo russo.

As cotações do minério de ferro na China subiram após atingirem a mínima em cinco meses na sessão anterior, sustentadas pela expectativa de uma onda de reabastecimento por parte das siderúrgicas na China para o feriado do Ano Novo Lunar.

(Com Reuters)

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