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Ibovespa Futuro cai em meio a preocupações fiscais e com eleições nos EUA

Lula anuncia recursos para mobilidade e cidades sustentáveis e recebe a presidente da Petrobras, enquanto o president do BC profere palestra

Felipe Moreira

B3  Bovespa  Bolsa de Valores de São Paulo  (Germano Lüders/InfoMoney)
B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro operava com baixa nos primeiros negócios desta quarta-feira (30), com preocupações com o quadro fiscal brasileiro e com a eleição presidencial nos Estados Unidos na próxima semana.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na terça-feira que o conjunto de medidas de contenção de gastos a ser apresentado pela área econômica do governo ainda está em análise pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e não há uma data para ser divulgado, o que causou desconforto no mercado.

Na frente econômica, dados de emprego privado da ADP e PIB do terceiro trimestre concentram as atenções nos EUA, antes do relatório de emprego na sexta. Enquanto isso, na agenda nacional, as atenções se dividem entre Caged e nota de estatísticas de crédito, entre outros.

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Já o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, palestra, às 14h30, em evento promovido pela Associação Nacional dos Participantes em Fundos de Investimento em Direitos Creditórios Multicedentes e Multissacados (ANFIDC)​, em São Paulo

Às 9h05 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro recuava 0,36%, aos 131.950 pontos.

Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava com queda de 0,22%, S&P500 avançava 0,01% e Nasdaq Futuro subia 0,10%. A primeira leitura do PIB do 3º trimestre sai às 9h30, logo após o relatório ADP de empregos no setor privado em outubro (9h15).

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Ibovespa, dólar e mercado externo

O contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,12%, a 5.769 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em queda, com exceção do Nikkei, do Japão, com investidores se preparando para uma eleição americana acirrada que pode ter grandes ramificações para a China, mesmo com Pequim tentando sustentar o crescimento.

A Reuters informou que as autoridades chinesas estavam avaliando a aprovação de 10 trilhões de yuans (US$ 1,4 trilhão) em empréstimos adicionais nos próximos anos para impulsionar a economia e lidar com os riscos da dívida dos governos locais. Espera-se que o pacote fiscal seja aumentado se Donald Trump vencer a próxima eleição presidencial dos EUA, acrescentou a reportagem.

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Entre as commodities, os preços do petróleo sobem com dados da indústria mostrando uma queda surpreendente nos estoques de petróleo bruto e gasolina dos EUA, após duas sessões de perdas devido à perspectiva de redução das hostilidades no Oriente Médio.

As cotações do minério de ferro na China fecharam no vermelho, uma vez que as preocupações com a demanda por aço no maior consumidor, a China, motivada pela decisão da União Europeia (UE) de aumentar as tarifas sobre veículos elétricos chineses, superaram as perspectivas de mais estímulo fiscal de Pequim.

A UE decidiu aumentar as tarifas sobre veículos elétricos fabricados na China para até 45,3% no final de sua investigação comercial, levantando preocupações sobre as exportações futuras, o que pode pesar no consumo de produtos de aço no mercado interno.

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(Com Reuters)

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