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Ibovespa Futuro cai em compasso de espera por ata do Copom e inflação nos EUA

Semana nos EUA será pautada por PCE e PIB, enquanto Brasil terá ata do Copom e RTI

Felipe Moreira

Home brokers com gráficos de ações (Crédito: Shutterstock)

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O Ibovespa Futuro opera com leve baixa nesta segunda-feira (25), com investidores aguardando pela divulgação da ata da última reunião do Copom amanhã, que trará detalhes acerca da decisão de redução de 0,50 ponto percentual (p.p.) na taxa Selic na semana passada, além de dados de inflação nos EUA.

Já na quinta será a vez do Relatório de Inflação, o primeiro do ano, com novas estimativas para a economia brasileira, seguido de entrevista do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e do diretor de Política Econômica, Diogo Guillen. Atenção ainda para a última semana da temporada de balanços.

Às 9h08 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em abril operava com desvalorização de 0,07%, aos 127.565 pontos.

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Em Wall Street, índices futuros dos EUA operam com baixa na sessão de hoje, mas caminham para seu quinto mês consecutivo de ganhos, com os principais índices de referência de ações dos EUA tendo alcançado novos níveis históricos de fechamento na semana passada. 

Nesta manhã, o Dow Jones Futuro caía 0,25%, S&P Futuro recuava 0,35% e Nasdaq Futuro operava com baixa de 0,57%.

Dólar e mercado externo

O dólar comercial opera com baixa de 0,07%, cotado a R$ 4,994 na compra e R$ 4,995 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) caía 0,20%, indo aos 4,994 pontos.

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No mercado de juros, os contratos futuros operam com baixa. O DIF25 opera em baixa de 0,01 pp, a 9,93%; DIF26, -0,01 pp, a 9,85%; a DIF27, -0,01 pp, a 10,09%; DIF28, -0,02 pp, a 10,38%; DIF29 -0,02 pp, a 10,57%.

Os preços do petróleo sobem devido à preocupação com a oferta global mais restrita provocada pela escalada do conflito no Oriente Médio e entre a Rússia e a Ucrânia, enquanto a diminuição do número de plataformas nos EUA aumentou a pressão ascendente sobre os preços.

As cotações do minério de ferro na China fecharam as negociações diurnas com leves ganhos, apoiadas pelas esperanças de uma maior recuperação na demanda no principal consumidor, a China, e pela promessa de Pequim de apoiar seu mercado imobiliário em dificuldades.

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As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta segunda-feira, com as da China à espera de novos dados econômicos e a de Tóquio sucumbindo à realização de lucros após recentes máximas históricas.

As bolsas europeias operam mistas e sem ímpeto na manhã desta segunda-feira, em um dia de agenda fraca e iniciando uma semana que será encurtada pelo feriado da Sexta-feira Santa. Com a agenda de hoje sem dados econômicos relevantes, investidores na Europa vão acompanhar dirigentes de grandes bancos centrais, nas próximas horas, em busca de eventuais comentários sobre política monetária ou perspectiva econômica.

Na semana passada, autoridades do Banco Central Europeu (BCE) se esforçaram para consolidar a visão de que um corte de juros inicial poderá vir em junho, contanto que a inflação da zona do euro confirme sinais de que está se movendo para a meta oficial de 2% de forma sustentável.