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O Ibovespa Futuro opera em alta nos primeiros negócios desta sexta-feira (16), com investidores locais atentos às conferências de resultados corporativos e à participação do diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central em evento oficial, enquanto o risco fiscal deve continuar no radar dos investidores. No exterior, os mercados acompanham novos dados econômicos dos Estados Unidos e seguem monitorando as incertezas sobre a política tarifária norte-americana.
Às 09h09 (horário de Brasília), o Ibovespa Futuro com vencimento em junho tinha desvalorização de 0,60%, cotado aos 140.240 pontos.
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Entre os destaques do dia estão a conferência da Cyrela (CYRE3), que reportou crescimento de 23% no lucro líquido do primeiro trimestre, e da Marfrig (MRFG3), que anunciou na véspera a proposta de incorporação da totalidade das ações da BRF (BRFS3) não detidas pela companhia, criando a MBRF.
No campo institucional, os investidores acompanham possíveis declarações de Paulo Picchetti, diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, que modera uma palestra na conferência anual da autarquia em Brasília, a partir das 9h.
No cenário político-fiscal, as atenções se voltam para rumores sobre supostas medidas para elevar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, negou que o governo esteja preparando ações nesse sentido.
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Também deve pesar nos negócios a confirmação do primeiro foco de gripe aviária em granja comercial no Brasil. A detecção ocorreu no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, disse o Ministério da Agricultura em comunicado.
As exportações brasileiras de carne de frango somaram US$10 bilhões em 2024, respondendo por cerca de 35% do comércio global, com grande parte das vendas realizadas por BRF (BRFS3) e JBS (JBSS3), que exportam para cerca de 150 países.
No ambiente internacional, os agentes digerem indicadores dos EUA, incluindo dados de início de construções, às 9h30, e o índice de confiança do consumidor, divulgado pela Universidade de Michigan, às 11h. As discussões sobre comércio internacional também seguem no radar, em meio a sinais de trégua nas tensões tarifárias entre EUA e China.
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Nos EUA, o Dow Jones Futuro operava em alta de 0,39%, enquanto o S&P 500 subia 0,36% e o Nasdaq Futuro avançava 0,36%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista operava em baixa de 0,01%, aos R$ 5,678 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,04%, aos 5.706 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única nesta sexta-feira, com os investidores digerindo os dados mais recentes do Produto Interno Bruto (PIB) do Japão e à espera de novos indicadores econômicos na região.
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A economia japonesa registrou uma contração de 0,2% no primeiro trimestre, na comparação com os três meses anteriores, desempenho pior do que a estimativa de recuo de 0,1% projetada por economistas consultados pela Reuters.
Os mercados europeus operam com alta nesta sexta, caminhando para encerrar a quinta semana consecutiva de ganhos, já que o arrefecimento das tensões comerciais globais impulsionou o sentimento dos investidores, enquanto a temporada de lucros corporativos foi melhor do que o esperado.
As taxas de juros do Banco Central Europeu estão “relativamente próximas do nível terminal”, caso a inflação se mantenha dentro da faixa esperada, afirmou Martins Kazaks, membro do Conselho do BCE, em entrevista à CNBC.
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Os preços do petróleo operam em baixa, ampliando as perdas da véspera, devido às expectativas de que os EUA e o Irã possam em breve chegar a um acordo sobre o programa nuclear de Teerã.
As cotações do minério de ferro na China opera em baixa devido à demanda incerta, mas caminha para ganho semanal.