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Ibovespa Futuro cai de olho em início do julgamento de Bolsonaro e com PIB em foco

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% no 2º trimestre, levemente acima do esperado

Felipe Moreira

Ativos mencionados na matéria

Painel eletrônico na B3 em São Paulo 04/04/2025 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)
Painel eletrônico na B3 em São Paulo 04/04/2025 (Foto: REUTERS/Amanda Perobelli)

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O Ibovespa Futuro opera em baixa nas primeiras negociações desta terça-feira (2), com investidores assimilando os dados do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro do segundo trimestre, enquanto acompanham o início da reta final do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outras sete pessoas por tentativa de golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF). Às 9h16 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em outubro recuava 0,66%, aos 142.645 pontos.

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O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 0,4% no 2º trimestre, levemente acima do esperado.  A expectativa apurada em pesquisa feita pela Reuters era de expansão de 0,3% entre abril e junho sobre o primeiro trimestre, devido à retração na produção agrícola e à produção industrial mais fraca. Na base anual, esperava-se alta de 2,2%.

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Em Brasília, a Primeira Turma do STF começará a reta final do julgamento do chamado núcleo principal da tentativa de golpe de Estado, com Bolsonaro entre os réus. A sessão, marcada para as 9h, começará com a leitura do relatório do ministro Alexandre de Moraes.

No exterior, preocupações fiscais do Japão aos Estados Unidos, passando pela Europa, levavam o rendimento de títulos da dívida de França e Reino Unido a registrarem fortes altas e a uma queda nas ações.

Os agentes financeiros também seguiam atentos a pistas sobre os próximos movimentos de política monetária do Federal Reserve, de olho em dados sobre a atividade econômica norte-americana no final da manhã. Estão previstos o PMI da indústria, às 10h45, e os dados sobre gastos em construção e o ISM da indústria, ambos às 11h.

Em Wall Street, o Dow Jones Futuro caía 0,57%, o S&P Futuro recuava 0,75% e o Nasdaq Futuro tinha baixa de 0,95%.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar à vista subia 0,63%, aos R$ 5,473 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha alta de 0,58%, aos 5.509 pontos.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam sem direção única nesta terça-feira (2), em meio à cautela dos investidores diante da reunião de líderes da Organização de Cooperação de Xangai, em Tianjin, e da persistente incerteza sobre tarifas comerciais.

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A Índia esteve em destaque após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que o país se ofereceu para reduzir a zero as tarifas aplicadas às importações americanas. “Eles agora se ofereceram para cortar suas tarifas a zero, mas está ficando tarde. Deveriam ter feito isso anos atrás”, escreveu Trump na rede Truth Social. O republicano acrescentou ainda que a relação comercial entre os dois países era “unilateral”.

Os preços do petróleo operam em alta, à medida que aumentam os temores com interrupções no fornecimento em meio à escalada do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Ataques recentes de drones ucranianos fecharam instalações responsáveis ​​por pelo menos 17% da capacidade de processamento de petróleo da Rússia, de acordo com cálculos da Reuters.

As cotações do minério de ferro na China encerraram em alta nesta terça, sustentadas pelas expectativas de recuperação da demanda após o desfile militar realizado pelo governo chinês.

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(Com Reuters e Bloomberg)