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Ibovespa Futuro cai com PIB, compensação da desoneração e reforma tributária no radar

Relatório de emprego Jolts é destaque nos Estados Unidos

Felipe Moreira

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O Ibovespa Futuro opera em baixa nesta terça-feira (4), com investidores digerindo dados do produto interno bruto (PIB) do Brasil, enquanto aguardam detalhes sobre medidas compensatórias do governo e da reforma tributária.

O PIB brasileiro cresceu 0,8% no primeiro trimestre de 2024 ante o trimestre anterior, chegando a R$ 2,7 trilhões em valores correntes, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (4). O desempenho representou uma retomada, após a economia ter andado de lado tanto no terceiro como no quarto trimestre do ano passado.

Às 10h, o secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, e o secretário da Receita, Robinson Barreirinhas, apresentarão detalhes sobre as medidas compensatórias da desoneração da folha de pagamento para 17 setores econômicos e municípios com até 156 mil habitantes.

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Mais tarde, Durigan e o secretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, detalham segundo projeto de lei complementar para regulamentação da reforma tributária, que vai tratar da distribuição federativa da receita, entre outros tópicos.

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Às 9h14, o índice futuro com vencimento em junho caia 0,12%, aos 121.865 pontos.

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Em Wall Street, os índices futuros operam em baixa, depois que dados fracos do setor manufatureiro levantaram novas preocupações sobre a força da economia norte-americana, mesmo com os mercados aguardando uma série de relatórios esta semana, incluindo relatório de emprego Jolts hoje.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro operava com baixa de 0,28%, S&P500 recuava 0,34% e Nasdaq Futuro caia de 0,27%.

Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar à vista operava com alta de 0,53%, cotado a R$ 5,261 na compra e R$ 5,262 na venda. Já dólar futuro (DOLFUT), subia 0,38%, indo aos 5.284 pontos.

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No mercado de juros, os contratos futuros operava com alta. O DIF26 subia 0,06 pp, a 10,84%; DIF27, +0,05 pp, a 11,18%; DIF29 +0,04 pp, a 11,64%; DIF31, +0,04 pp, a 11,84%.

Os preços do petróleo operam mistos após operarem em alta mais cedo, depois da decisão do grupo de produtores OPEP+ de prolongar os cortes na produção até 2025.