Ibovespa Futuro cai com aumento de casos do coronavírus no Japão e na Alemanha; dólar futuro sobe a R$ 5,17

Pré-market registra perdas após a alta consistente da Bolsa no dia anterior

Ricardo Bomfim

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SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro abre em queda nesta quarta-feira (24) acompanhando as bolsas internacionais após a elevação dos casos de coronavírus no Japão e na Alemanha. O temor é de que essa nova onda de infecções leve a uma recuperação mais fraca da economia global. Além disso, a notícia de que os EUA planejam impor tarifas a importações vindas da União Europeia e Reino Unido também contribui para o comportamento negativo dos mercados.

No Brasil, o Senado vota hoje o marco regulatório do saneamento básico. Nas contas do Ministério da Economia, esse arcabouço pode ter um impacto de mais de R$ 750 bilhões na economia do país até 2033.

Às 09h10 (horário de Brasília) o contrato futuro do Ibovespa para agosto tinha baixa de 0,69% a 95.230 pontos.

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Já o dólar futuro para julho opera em alta de 0,41% a R$ 5,175.

Marco legal do saneamento

De acordo com estudo do Ministério da Economia, com as medidas de universalização do saneamento, haverá um impacto social de R$ 453 bilhões em valorização imobiliária. Há ainda outros R$ 200 bilhões em aumento de produtividade do trabalho das pessoas atingidas pelo projeto.

Pelo texto que será apreciado pelo plenário do Senado, as empresas terão de cumprir metas para que, até 2033, 99% da população tenham acesso a água potável e 90%, a coleta e tratamento de esgoto. Confira mais clicando aqui. 

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Panorama político

Ainda em destaque, o Senado aprovou ontem adiamento para 15 e 29 de novembro, do primeiro e do segundo turnos, respectivamente, das eleições municipais deste ano, inicialmente previstas para outubro. O texto segue para apreciação da Câmara.

Já na noite de ontem, por unanimidade, os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) arquivaram  uma ação de investigação judicial eleitoral que pedia a cassação da chapa do presidente Jair Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão, eleita em 2018, por outdoors irregulares.

Por unanimidade, os ministros consideraram que não há provas de participação dos pré-candidatos na iniciativa nem comprovação de que a ação desequilibrou a disputa eleitoral.

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Noticiário corporativo

Iniciativas que envolvam meios de pagamento e digitalização dos serviços financeiros dominam o noticiário nesta quarta-feira.

O Banco Central e o o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) suspenderam, na noite de terça-feira, o uso do WhatsApp para transações em parcerias com instituições financeiras no Brasil.

O BC informou que quer avaliar eventuais riscos para o funcionamento do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e que a liberação, sem a prévia análise desses impactos, poderia gerar danos em termos de competição, eficiência e privacidade de dados.

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Já o Cade suspendeu a parceria da Cielo com o Facebook, que permitiria pagamentos pelo Whatsapp.

Sobre parcerias, o Banco de Brasília (BRB) fechou parceria com o Clube de Regatas Flamengo que engloba exposição da marca e uma oferta de soluções bancárias pelo BRB aos torcedores do clube.

O objetivo é fornecer serviços e produtos bancários de investimento, seguridade, meios de pagamento e relacionamento. Também está previsto um marketplace para oferta de bens e serviços pela plataforma digital do BRB.

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A parceria tem início assim que aprovada pelo conselho do Flamengo.

Do setor de alimentos, os frigoríficos brasileiros JBS, Marfrig e Minerva assinaram declarações pedidas por autoridades chinesas dizendo que suas exportações estão livres do coronavírus, segundo informou a Reuters.

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.