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O Ibovespa Futuro opera com baixa nesta quinta-feira (6), em uma sessão marcada por uma série de resultados corporativos, com destaque para os números da Petrobras (PETR4) no terceiro trimestre depois do fechamento e para a repercussão da decisão do Copom (Comitê de Política Monetária) na noite da véspera.
O Comitê manteve a taxa Selic em 15,0%, em linha com o esperado. O comunicado, embora tenha reconhecido alguma melhora nas perspectivas de inflação, não sinalizou o início do ciclo de cortes de juros no Brasil, o que pode pesar nos mercados na sessão.
Por outro lado, o dia é de maior ânimo nos mercados futuros dos EUA. Após algum movimento de correção no exterior, os principais mercados acionários tentam subir nesta manhã de quinta-feira. “Como pano de fundo estão as notícias de que a Suprema Corte americana demonstrou ceticismo em relação aos amplos poderes tarifários de Donald Trump, com alguns juízes sugerindo que ele teria excedido sua autoridade -é válido notar, porém, que mesmo que as tarifas sejam derrubadas, o presidente ainda disporia de outras opções legais, deixando empresas e parceiros comerciais em situação de incerteza”, ressalta a Ágora Investimentos.
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Enquanto isso, em Belém, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe chefes de delegações que participam da conferência climática das Nações Unidas COP30, na capital paraense. Às 9h08 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em dezembro caía 0,12%, aos 155.715 pontos.
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Na cena local, o dia será marcado por um enorme volume de resultados de empresas. Além de Petrobras, Cogna (COGN3), Fleury (FLRY3), Assaí (ASAI3), Caixa Seguridade (CXSE3), Lojas Renner (LREN3), Magazine Luiza (MGLU3), Suzano (SUZB3), Petrorecôncavo (RECV3) e SLC Agrícola (SLCE3) anunciam seus números de terceiro trimestre nesta quinta.
Em Belém, Lula recebe chefes de delegações que participarão da COP30 e tem reuniões bilaterais com o príncipe William, do Reino Unido, acompanhado do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e com o presidente da França, Emmanuel Macron, entre outros compromissos.
No exterior, os principais índices de ações da Europa operavam no vermelho, descolando-se dos mercados asiáticos e norte-americano, com preocupações sobre a alta avaliação do setor de tecnologia. Na Ásia, por outro lado, os papéis se recuperavam após as vendas recentes também no setor de tecnologia.
Nos Estados Unidos, os índices futuros de Wall Street apontavam para altas, em um dia em que os investidores devem permanecer atentos à tramitação do processo na Suprema Corte do país sobre as amplas tarifas comerciais impostas pelo presidente norte-americano, Donald Trump.
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Em Wall Street, o Dow Jones Futuro caía 0,04%, o S&P Futuro tinha alta de 0,05% e o Nasdaq Futuro avançava 0,04%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,26%, a R$ 5,374 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico encerraram em alta nesta quinta-feira, revertendo as fortes perdas da véspera. O movimento foi impulsionado por dados econômicos melhores do que o esperado nos Estados Unidos, que ajudaram a restaurar o apetite por risco e atraíram os investidores de volta a índices que vinham operando próximos das máximas históricas.
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Os temores de uma possível bolha nas ações de tecnologia arrefeceram, pelo menos por enquanto, com o mercado avaliando que a correção recente não é motivo para pânico após a forte queda registrada na quarta-feira.
Os preços do petróleo operam perto da estabilidade após dois dias de queda, com os investidores avaliando os cortes de preços do principal produtor, a Arábia Saudita, e o maior aumento nos estoques dos EUA desde julho.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, devido à queda nos embarques globais, embora as preocupações persistentes com o excesso de oferta tenham limitado os ganhos.
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(Com Reuters e Bloomberg)

