Ibovespa Futuro cai após Trump assinar lei que apoia manifestantes de Hong Kong; dólar tem leve queda

Pré-market recua diante de novos focos de tensão geopolítica que frustram expectativas em torno de acordo comercial

Ricardo Bomfim

Ações em queda (Crédito: Shutterstock)

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SÃO PAULO – O Ibovespa Futuro abre em queda nesta quinta-feira (28) após o presidente americano Donald Trump assinar uma lei que apoia os manifestantes de Hong Kong. Foi um balde de água fria nos mercados, que esperavam não ter mais notícias negativas no front da guerra comercial depois de repetidas sinalizações de Trump de estar chegando a um acordo comercial com a China.

Em reação, o Ministério das Relações Exteriores da China disse que os EUA têm “intenções sinistras” e sua “conspiração” está “fadada ao fracasso”, em relação à promulgação da lei. Logo após a aprovação no Congresso americano, os governos da China e de Hong Kong criticaram o projeto de lei.

Às 9h17 (horário de Brasília) o contrato futuro do Ibovespa para dezembro caía 0,47%, a 107.415 pontos. Já o dólar futuro com o mesmo vencimento registrava perdas de 0,19%, a R$ 4,2565.

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O Banco Central anunciou que fará às 9h50 um leilão à vista de até US$ 1 bilhão, visando dar um pouco mais de previsibilidade ao dólar, que fechou a véspera com alta de 0,44%, a R$ 4,2579 – atingindo sua maior cotação da história pelo 3º dia consecutivo.

No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2021 sobe quatro pontos-base 4,81% e o DI para janeiro de 2023 avança cinco pontos, para 6,06%.

Destaque ainda aos bancos, por conta da medida do governo de limitar a 8% ao mês os juros do cheque especial, porém permitindo que as instituições cobrem uma taxa mensal para oferecer o produto aos clientes. A decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) prevê que a medida entra em vigor em 6 de janeiro de 2020.

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Noticiário Corporativo

O jornal O Globo traz que o conselho de administração da Petrobras aprovou ontem o plano estratégico de investimentos da companhia com a previsão de aportes, para os próximos cinco anos de, aproximadamente, US$ 90 bilhões. O plano em vigor atualmente, para o período 2019/2023, é de US$ 84,1 bilhões. Confirmados os valores, será o maior montante para um período de cinco anos desde 2015, quando seu plano para o período 2015/2019 previa US$ 98,4 bilhões, acrescenta a publicação.

A varejista Pão de Açúcar e a rede de farmácias RD firmaram um acordo para a criação de uma joint venture, criando uma empresa de programa de fidelidade. A expectativa é que a nova empresa, batizada de Stix Fidelidade, comece a operar no segundo semestre de 2020. Pelo acordo, que ainda depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), o Pão de Açúcar terá participação de 66,7% e a RD ficará com os outros 33,7%.

A Câmara dos Deputados aprovou a urgência na tramitação do projeto que institui o novo marco legal do saneamento básico, por 269 votos a favor e 113 contra. Na prática, com a decisão, o projeto poderá ser analisado mais rapidamente pelo plenário da Câmara.

(Com Agência Estado, Agência Brasil, e Bloomberg)

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.