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O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta quarta-feira (11), sustentado pela valorização das principais commotidies, enquanto investidores analisam dados de inflação nos EUA e o resultado do debate presidencial na véspera.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos subiu 0,2% em agosto ante julho, a mesma variação observada um mês antes. Em 12 meses, a inflação voltou a desacelerar, de 2,9% para 2,5%.
Os dados de julho vieram dentro do esperado, uma vez que o consenso LSEG de analistas projetava variação de +0,2% na leitura mensal. Mas projeção para a inflação anual era um pouco mais alta, de 2,6%.
O desempenho forte de Kamala alimentou expectativas de corte nos juros. Já em caso de vitória de Trump a expectativa é de gastos maiores, o que impulsionaria os juros.
Ainda pela manhã a atenção se volta para o relatório do índice de preços ao consumidor dos EUA, em busca de pistas sobre a política monetária. Embora seja amplamente esperado que o Federal Reserve (Fed) irá cortar os juros na quarta da próxima semana, o tamanho do corte ainda é foco e debate.
No Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva dará entrevista às 9h à Rádio Norte FM, e depois participa de evento relacionado à transformação digital da indústria. Já o Setor de serviços cresceu 1,2% em julho, bem acima do previsto.
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Às 9h46 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em outubro subia 0,30%, aos 135.975pontos.
Em Wall Street, Dow Jones Futuro operava com baixa de 0,59%, S&P500 caía 0,41% e Nasdaq Futuro tinha queda 0,38%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar comercial operava com baixa de 0,19%, a R$ 5,643 na compra e R$ 5,644 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) recuava 0,38%, indo aos 5.654 pontos.
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No mercado de commodities, os preços do petróleo operam em alta, uma vez que as preocupações com a tempestade tropical Francine, que poderia interromper o fornecimento de petróleo, superaram as preocupações com a demanda.
As cotações do minério de ferro na China fecharam em alta, uma vez que as fortes exportações de aço continuam a compensar parte da fraqueza da indústria siderúrgica.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam no vermelho, com o Nikkei, do Japão, liderando as perdas na região após dados econômicos. A pesquisa Reuters Tankan, uma pesquisa mensal que rastreia o sentimento empresarial no Japão, mostrou que a confiança empresarial em grandes fabricantes caiu para mais 4 em setembro, uma baixa de sete meses, de mais 10 em agosto. O sentimento para não fabricantes caiu pelo terceiro mês consecutivo para mais 23, de mais 24.
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(Com Reuters)