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Após o índice à vista fechar em queda na sexta-feira, o Ibovespa Futuro opera em alta nas primeiras negociações desta segunda-feira (2), impulsionado pela forte valorização do petróleo no mercado internacional. A movimentação reflete o alívio dos investidores após a OPEP+ anunciar que manterá o ritmo atual de aumento na produção, afastando temores de uma aceleração na oferta global da commodity.
As atenções também se voltam para declarações esperadas do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, além do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, enquanto no cenário doméstico pesa o rebaixamento da perspectiva do Brasil pela agência Moody’s. Às 9h12 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em junho subia 0,37%, aos 138.475 pontos.
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As ações de siderúrgicas asiáticas e europeias, que exportam metal para os EUA, recuavam nesta sessão em reação à ameaça do presidente norte-americano, Donald Trump, na sexta-feira de dobrar as tarifas sobre o aço e o alumínio importados para 50% a partir de 4 de junho.
O foco ainda estará sobre o chair do Fed, Jerome Powell, que fará o discurso de abertura em conferência às 14h (horário de Brasília).
Nesta segunda, o diretor do Fed Christopher Waller afirmou que cortes na taxa de juros seguem possíveis neste ano mesmo com a perspectiva de que as tarifas de Trump elevem as pressões de preços temporariamente.
Na cena nacional, investidores podem reagir à decisão da agência de classificação de risco Moody’s Ratings de rebaixar na sexta-feira a perspectiva da nota do Brasil de positiva para estável, citando uma redução na probabilidade de melhora no perfil de crédito do país.
Após a decisão, o Ministério da Fazenda disse que o governo reafirma seu compromisso com uma melhoria contínua dos resultados fiscais e com o aprofundamento do processo de reformas estruturais.
No fim do dia, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, participa de debate sobre “Conjuntura Econômica Brasileira”, promovido pelo Centro de Debate de Políticas Públicas (CDPP), às 18h30.
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O Dow Jones Futuro operava em baixa de 0,23%, enquanto o S&P 500 recuava 0,35% e o Nasdaq Futuro caía 0,50%.
Ibovespa, dólar e mercado externo
O dólar à vista caía 0,34%, cotado a R$ 5,699 na compra e R$ 5,700 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,57%, aos 5.737 pontos.
Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam majoritariamente em baixa nesta segunda, depois que o presidente Donald Trump disse aos metalúrgicos dos EUA que dobrará as tarifas sobre as importações de aço para 50%, a partir de quarta-feira.
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Os mercados da China, Malásia e Nova Zelândia estão fechados devido aos feriados.
Os preços do petróleo sobem forte após a OPEP+ anunciar que ampliará a produção em julho no mesmo ritmo dos dois meses anteriores, em linha com as expectativas do mercado.
