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Ibovespa Futuro alterna entre leves perdas e ganhos com atenção a dados dos EUA e ata do BCE

Por aqui, investidores estão de olho nas pesquisas eleitorais para o segundo turno da eleição presidencial

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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Depois do principal índice da bolsa brasileira se descolar do exterior e subir quase 1% na véspera, com ajuda das commodities, o Ibovespa futuro abriu em leve baixa nesta quinta-feira (6), acompanhando o pré-mercado americano e bolsas europeias; posteriormente, passou a oscilar entre leves perdas e ganhos. Às 9h20 (horário de Brasília), o contrato para outubro subia 0,08%, aos 117.895 pontos.

Nos Estados Unidos, os principais índices de Nova York têm leve queda após interromperem na véspera o rali do início da semana. Investidores continuam monitorando os dados econômicos para ver se a inflação está esfriando ou se os aumentos das taxas do Federal Reserve (Fed) estão empurrando a economia americana para mais perto de uma recessão.

Os agentes de mercado estarão bastante atentos aos resultados do relatório de emprego (nonfarm payroll) em setembro, que serão publicados na sexta-feira (7). A mediana das estimativas dos analistas indica criação líquida de 275 mil vagas no mês passado.

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Nesta manhã, o futuro do Dow Jones caía 0,47%, Nasdaq tinha queda de 0,50% e S&P 500 recuava 0,39%.

O dólar comercial abriu em alta, mas amenizou, operando com leve baixa de 0,08%, cotado a R$ 5,179 na compra e R$ 5,180 na venda. Já o dólar futuro para outubro tinha baixa de 0,41%, a R$ 5,205.

Em relação a curva de juros, a maioria dos contratos operam em baixa, com mais um índice inflacionário registrando deflação, o IGP-DI apresentou caiu 1,22% em setembro deste ano. DIF23 (janeiro para 2023), +0,01 pp, a 13,68%; DIF25, -0,02 pp a 11,52%; DIF27, -0,02 pp, a 11,32%; e DIF29, -0,01 pp, a 11,47%.

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No radar doméstico, pesquisas sobre o segundo turno da eleição presidencial concentram as atenções. Pesquisa do Ipec divulgada na véspera mostrou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 51% das intenções de voto para o segundo turno da eleição presidencial contra 43% do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

Já pesquisa PoderData divulgada nesta quinta-feira apontou Lula com 48% das intenções de voto no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto, contra 44% do atual presidente. De acordo com o levantamento, votos brancos e nulos somam 6% e os indecisos são 2%. A margem de erro do levantamento é de 1,8 ponto percentual.

Pelo critério de votos válidos, o utilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na totalização dos votos e que exclui brancos, nulos e indecisos, Lula tem 52% contra 48% de Bolsonaro, disse o PoderData.

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Europa repercute ata do BCE

Os mercados europeus operam em queda após abrirem em ligeira alta nesta quinta-feira, enquanto investidores digerem a ata da última reunião do Banco Central Europeu realizada no começo de setembro.

A autoridade monetária afirmou que os riscos de inflação seguem altistas e que juros excessivamente altos podem aumentar a chance de recessão. No mês passado, o BCE elevou os juros em 75 pontos-base na reunião, mais do que o esperado, e sinalizou novas altas, temendo que a inflação rápida corra o risco de se consolidar, tornando ainda mais difícil contê-la.

Em indicadores, as vendas no varejo referentes a agosto na Zona do Euro caíram 0,3% na base mensal e -2% na base anual.

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Ásia

Os mercados asiáticos fecharam sem direção definida no pregão de hoje, depois que o rali de dois dias de Wall Street perdeu ímpeto e a Opep + concordou em cortar 2 milhões de barris por dia para sustentar os preços do petróleo.

Enquanto isso, o índice Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,38%, após subir cerca de 6% na quarta-feira.

Os mercados da China continental continuam fechados para um feriado esta semana.

As cotações do petróleo sobem pela quarta sessão consecutiva, depois que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) concordou com corte de produção de petróleo de 2 milhões de barris por dia (bpd) a partir de novembro, a maior redução desde 2020.