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Ibovespa Futuro acompanha NY e tem leve alta em semana pautada por decisão do Fed

Renegociação de dívida da Casas Bahia e Campos Neto são alguns dos temas de maior destaque

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta segunda-feira (29), acompanhando os índices futuros de Nova York, que seguem em compasso de espera pela decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) na próxima quarta-feira.

Na cena nacional, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, concederá palestra em evento do Insper, a partir das 18h30. Já o presidente Lula se encontra com o ministro do Trabalho Luiz Marinho às 10h e com o ministro da Fazenda Fernando Haddad às 17h.

Ainda no radar estão as ações do Grupo Casas Bahia, que anunciou ontem (28) a renegociação de R$ 4,1 bilhões em dívidas através de uma Recuperação Extrajudicial. O plano estende o prazo de vencimento médio em 50 meses, além de reduzir o custo médio em 1,5 p.p e os pagamentos de dívida até 2027 em R$ 4,3 bilhões.

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Às 9h16, o índice futuro com vencimento em maio subia 0,07%, aos 128.090 pontos.

Em Wall Street, índices futuros operam com alta, em início de semana marcada política monetária americana, com o Fed pronto para divulgar seu última decisão sobre taxa de juros na quarta-feira.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro subia 0,16%, S&P500 avançava 0,24% e Nasdaq Futuro tinha valorização de 0,34%.

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Ibovespa, dólar e mercado externo


O dólar à vista opera com queda de 0,25%, cotado a R$ 5,103 na compra e R$ 5,104 na venda. Já dólar futuro (DOLFUT), caia 039%, indo aos 5.105 pontos.

No mercado de juros, os contratos futuros operam sem direção única. O DIF26 caia 0,01 pp, a 10,42%; DIF27, -0,02 pp, a 10,78; DIF29, -0,02 pp, a 11,32%; DIF31, +0,01 pp, 11,57%.

Os preços do petróleo operam no vermelho, revertendo os ganhos da sessão anterior, uma vez que os dados de inflação dos EUA diminuíram ainda mais as perspectivas de cortes nas taxas de juros no curto prazo e impulsionaram o dólar, o que prejudica a demanda por petróleo.

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As cotações do minério de ferro na China também fecharam em baixa no pregão desta segunda-feira, com traders repercutindo dados industriais fracos da segunda maior economia do mundo.

Os mercados asiáticos fecharam em alta generalizada, após Wall Street encerrar a última semana em tom positivo e à medida que ações de incorporadoras saltaram na China e em Hong Kong, em reação à notícia de que uma grande cidade chinesa eliminou restrições a compras de moradias.

Na frente de dados, o índice oficial de gestores de compras (PMI, na sigla em inglês) da China para abril é esperado na terça-feira, antes do feriado do Dia do Trabalho, na quarta-feira, juntamente com os dados da produção industrial e das vendas no varejo do Japão de março.

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Os mercados europeus operam com ganhos, enquanto investidores aguardam mais decisões de juros, resultados corporativos e dados do banco central esta semana. Enquanto isso, as ações da Philips saltaram 33% depois que a gigante holandesa de dispositivos médicos concordou com um acordo de US$ 1,1 bilhão em um caso nos EUA relacionado ao recall de alguns de seus dispositivos usados ​​para tratar a apneia do sono.