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Ibovespa futuro acompanha NY e opera em baixa, antes de ata do Fomc; dólar e juros sobem

Dados do varejo americano de julho também vão movimentar os mercados

Felipe Moreira

B3 Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa futuro opera em baixa nos primeiros negócios desta quarta-feira (17), acompanhando pré-mercado em Nova York, antes da divulgação da ata da última reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve.

Investidores também esperam pelos dados de vendas do varejo americano de julho em busca de informações sobre como os consumidores estão gerenciando o impacto do aumento da inflação e dos altos preços da gasolina. Ainda sobre o varejo, a ação da Target caía nas negociações de pré-abertura, após relatar queda de 90% no lucro trimestral e ficar abaixo da expectativa em vendas comparáveis, com impacto da remarcação de preços.

Às 9h19 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro com vencimento para agosto operava em baixa de 1,09%, aos 112.535 pontos.

Os juros futuros operam em alta: DIF23 (janeiro para 2023), +0,02 pp, a 13,72%; DIF25, +0,14 pp a 11,85%; DIF27, +0,16 pp, a 11,58%; e DIF29, +0,14 pp, a 11,74%.

Em Wall Street, os principais índices operam em baixa à espera de dados sobre a saúde da economia americana e o ritmo de aperto monetário do Fed.

As bolsas da Europa também operam no vermelho, enquanto investidores repercutem dados preliminares do produto interno bruto (PIB) da zona do euro para o segundo trimestre, além dos últimos números da inflação do Reino Unido para julho.

O índice de preços ao consumidor no Reino Unido subiu 10,1% ao ano, acima de uma previsão de consenso da Reuters de 9,8% e acima de 9,4% em junho. O núcleo de inflação, que exclui energia, alimentos, álcool e tabaco, ficou em 6,2% no ano até julho de 2022, passando de 5,8% em junho e acima das projeções de 5,9%.

O PIB da zona do euro cresceu 3,9% no segundo trimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado, abaixo do consenso de 4%. O índice subiu 0,6% na comparação com o trimestre anterior.

Ásia

O Nikkei, do Japão, subiu 1,23% depois que o país registrou um crescimento de exportações melhor do que o esperado para julho em comparação com um ano atrás. O crescimento de suas exportações de 19% superou os 18,2% esperados por analistas em uma pesquisa Refinitiv. Já o índice de Shanghai fechou em alta de 0,45% e o Shenzhen Component também terminou positivo em 1,01%. O índice Hang Seng, de Hong Kong, foi 0,46% maior.

Na Coreia do Sul, o Kospi virou para perdas após um início positivo, caindo 0,67% provavelmente devido a realização de lucros entre as principais ações. Entre as grandes perdas no fechamento do mercado estavam Hyundai Motor em 3,8%, Kia em 4,02% e Seah Steel Holdings em 2,75%.

Análise de Pamela Semezzato, analista de investimentos da Clear Corretora

Ibovespa

“Dia de ontem sem muita volatilidade, candle pequeno que sugere que o movimento de alta esta perdendo a força e ainda sem sinais de correções ou reversões. Ainda em região de resistência e sem tendência definida.”

Dólar

“Ontem não mostrou muita força para continuidade da queda e nem para continuidade da barra de reversão para altas. Segue consolidado entre R$ 5,050 e R$ 5,200.”

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