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Ibovespa Futuro acompanha NY e opera com baixa, em dia de prévia da inflação

Temporada de balanços nos EUA é destaque, com a divulgação de resultados de General Electric, Johnson & Johnson, Verizon e Microsoft

Felipe Moreira

B3 (Germano Lüders/InfoMoney)

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O Ibovespa Futuro opera em baixa nos primeiros negócios desta terça-feira (24), com investidores repercutindo a prévia da inflação de janeiro, enquanto seguem de olho na viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Argentina.

A prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA-15, registrou alta de 0,55% em janeiro e de 5,87% na base anual. O consenso Refinitiv previa alta de 0,52% na base mensal e de 5,83% na base anual.

Depois de propor ontem uma moeda comum para transações comerciais entre países do Mercosul, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontra hoje (24) com diversas autoridades e chefes de Estado. Entre eles, Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, e Miguel Díaz-Canel, presidente de Cuba.

Lula também participará da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), um dos principais blocos de debates políticos da região, formado por 33 países.

Ibovespa hoje: o movimento do mercado nesta terça-feira

Às 9h18 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para fevereiro operava com queda de 0,28%, aos 112.040 pontos.

Nos EUA, os índices futuros de Nova York operam com baixa, com agentes atentos à divulgação de mais resultados corporativos e dados de atividade econômica.

No final da manhã, sai o índice de gerentes de compras (PMI) de serviços de janeiro, com consenso Refinitiv de 46,0. Já para o PMI industrial, o consenso Refinitiv prevê 45,0.

Enquanto a gigante do software Microsoft reportará seus números após o fechamento dos mercados.

Investidores estão bastante otimistas de que o Fed implementará um pequeno aumento na taxa de juros na próxima semana, mesmo que continue comprometido em domar a inflação, que dados recentes mostram que está desacelerando.

Nesta manhã, Dow Jones Futuro caía 0,20%, S&P Futuro recuava 0,22% e Nasdaq Futuro tinha desvalorização de 0,42%.

Dólar

O dólar comercial operava com alta de 0,23%, cotado a R$ 5,210 na compra e 5,212 na venda, após fechar com leve baixa na véspera, influenciado pelo cenário externo. Já o dólar futuro para janeiro tinha baixa de 0,03%, a R$ 5,215.

No mercado de juros, os contratos futuros operam com baixa na sessão de hoje. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com baixa de 0,01 pp, a 13,57%; DIF25, -0,01 pp, a 12,84%; DIF26, -0,02 pp, a 12,82%; DIF27, -0,01 pp, a 12,90%; DIF28, 0,00 pp, a 13,00%; e DIF29, -0,01 pp, a 13,14%.

Exterior

Os mercados europeus operam recuam com investidores digerindo os dados do índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da Zona do Euro e da Alemanha em janeiro.

O PMI composto da zona do euro da S&P Global chegou a 50,2 em janeiro, ante 49,3 em dezembro e acima do consenso de mercado de 49,8.

Já o PMI composto da Alemanha atingiu a marca de 49,7, acima dos 49 de dezembro e dos 49,6 do consenso de mercado.

As cotações do petróleo operam em baixa após abertura positiva, com investidores de olho na recuperação da demanda da China e nas perspectivas econômicas globais antes dos lucros das empresas americanas.

Ásia

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam com alta, enquanto os mercados da China, Hong Kong, Taiwan, Coreia do Sul, Malásia e Cingapura estão fechados para feriado do Ano Novo Lunar.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 subiu 0,44%, aos 7.490,4 pontos, após o rali impulsionado pelas ações de tecnologia em Wall Street antes dos principais relatórios de ganhos.

Já o Nikkei, do Japão, subiu 1,46%, aos 27.299,19 pontos e o iene japonês também avançou 0,42% em relação ao dólar americano para 130,13 – continuando a ser negociado acima de 130 pelo segundo dia consecutivo.

Análise técnica de Ibov e dólar, por Pamela Semezatto, da Clear Corretora

IBOV: “Segue em região de resistência e ainda sem mostrar força para romper os 114.000 pontos que é o ponto em que confirmaria uma tendência de alta no curtíssimo prazo. Em contrapartida, também segue sem mostrar muita força para vendas para continuar na lateralização.”

DÓLAR: “Ainda sem deixar sinais de força compradora ou vendedora para o curtíssimo prazo. Enquanto estiver trabalhando acima do suporte de 5.060 e abaixo da resistência de 5.530, seguimos na consolidação.”