Ibovespa futuro abre entre altas e baixas, em dia de ata do FOMC

Em dia de ata do Fomc, índice brasileiro sinaliza para abertura em leve queda, pressionado por alta dos juros

Equipe InfoMoney

(Getty Images)

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O Ibovespa futuro chegou a abrir em alta nesta quarta-feira (5), dia de publicação de ata do Fomc pelo Federal Reserve, mas, logo nos primeiros 20 minutos de pregão, já passou a cair. Às 9h24, o índice recua 0,17%, aos 104.250 pontos. Investidores de todo o mundo seguem monitorando os yields dos treasuries americanos.

A bolsa brasileira sinaliza para outra queda, após já ter registrado baixas nos dois primeiros pregões do ano. Hoje, porém, o índice brasileiro acompanha a maioria das performances do exterior – nos últimos dois, o Ibovespa caiu mesmo com a tendência de alta lá fora.

Nos EUA, os futuros também têm tendência de queda, com destaque para o da Nasdaq, que tem a maior baixa, recuando 0,34%. Companhias de tecnologia sofrem mais com a perspectiva de altas dos juros, por serem normalmente mais alavancadas e por trabalharem bastante com a questão de “lucros futuros”. S&P 500 e Dow Jones recuam, respectivamente, 0,05% e 0,01%.

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Na Ásia, o comportamento do mercado foi parecido, com companhias de tecnologia pesando sobre os índices, que fecharam quase todos em queda. Além do avanço dos treasuries, pesou nas empresas de tecnologia da região também a notícia de que a China pretende implementar novas regulações sobre o setor, que devem afetar principalmente aplicativos de celular.

Os índices da Europa conseguem se manter no verde, destoando da tendência do resto do mundo. DAX, da Alemanha, sobe 0,71%. CAC 40, da França, 0,56%. FTSE, de Londres, 0,19%. STOXX 600, de todo o continente, 0,13%.

No Brasil, investidores monitoram inflação e notícias fiscais

No mercado interno, investidores repercutem a publicação, pelo Institutos Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), da inflação ao produtor de novembro, que veio com alta de 1,31%, acumulando alta de 28,86% em doze meses. Apesar da alta, houve desaceleração do índice na comparação com os meses anteriores – em outubro, o avanço foi de 2,16%, por exemplo.

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A curva de juros chegou a abrir em queda, mas logo virou. O contrato DI com vencimento em janeiro de 2023 opera estável, 12,04%. O com vencimento em janeiro de 2025 sobe seis pontos-base, para 11,25%. O para o mesmo mês de 2029, avança cinco pontos-base, para 11,23%.

Fora isso, investidores continuam monitorando a questão fiscal, com destaque para a pressão de funcionários públicos federais por aumento e também para falas políticas.

Hoje, Guido Mantega, ex-ministro da Economia, escreveu para o jornal Folha de São Paulo representando o ex-presidente, e atual presidenciável, Lula, que está em primeiro lugar nas pesquisas sobre a corrida presidencial. Entre outras coisas, Mantega criticou o teto de gastos e a reforma trabalhista e defendeu maiores gastos do Estado, com direito a um “ambicioso plano de investimentos públicos e privados”.

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