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Abertura do mercado

Ibovespa Futuro abre em alta com investidor de olho no noticiário político e na ata do Fomc

Dados econômicos fracos da China ainda pesam sobre o sentimento do investidor

Por  Felipe Moreira

Sem indicadores domésticos relevantes, o Ibovespa Futuro abriu em alta nesta manhã de quarta-feira (16), com atenções voltadas para o noticiário político local e dados vindos dos Estados Unidos, incluindo a ata da última reunião do Fomc e a produção industrial de julho.

Na noite de ontem (15), Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, indicou que a votação do novo marco fiscal pode ir a plenário na próxima terça-feira (22).

Hoje pela manhã, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, dará palestra em congresso da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) a partir das 9h40. Na véspera, o presidente do BC afirmou que o reajuste de combustíveis anunciado pela Petrobras tem impacto sobre a inflação e que o Banco Central deve revisar suas projeções a partir desse novo dado.

Em meio a isso, dados econômicos decepcionantes da China ainda pesam sobre o sentimento do investidor.

Às 9h12 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em agosto operava com ganhos de 0,35%, a 116.205 pontos.

Em Wall Street, os índices futuros operam com leve alta, após perdas da véspera, quando a Fitch alertou que pode ser forçada a rebaixar as classificações de crédito de dezenas de bancos, o que levou a uma derrocada das ações do setor bancário.

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Nesta manhã, Dow Jones Futuro subia 0,06%, S&P Futuro tinha alta 0,03% e Nasdaq Futuro operava com alta de 0,03%.

Dólar

O dólar comercial opera com baixa de 0,34%, cotado a R$ 4,969 na compra e R$ 4,970. Já o dólar futuro para setembro recuava 0,28%, equivalente a R$ 4,987.

No mercado de juros, os contratos futuros operam com baixa. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com baixa de 0,01 pp, a 12,45%; DIF25, -0,04 pp, a 10,46%; DIF26, -0,05 pp, a 9,97%; DIF27, -0,06 pp, a 10,14%; DIF28, -0,05 pp, a 10,46%; DIF29 -0,04 pp, a 10,68%.

Exterior

Os mercados europeus operam com baixa, à medida que investidores digerem os dados de inflação do Reino Unido e o PIB da zona do euro no segundo trimestre.

A inflação global do Reino Unido esfriou acentuadamente em julho para 6,8% ao ano, mas o núcleo do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) permaneceu inalterado, representando uma possível dor de cabeça para o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês).

A leitura principal do CPI estava em linha com uma previsão de consenso entre os economistas consultados pela Reuters.

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Ásia

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam no campo negativo, refletindo os movimentos de Wall Street após uma queda nos bancos americanos na véspera.

As ações do JPMorgan Chase e do Wells Fargo caíram 2% e as do Bank of America caíram 3%. O movimento aconteceu depois que a Fitch alertou que pode ter que rebaixar a classificação de crédito de dezenas de bancos, incluindo o JPMorgan Chase.

Na semana passada, a Moody’s baixou a classificação de 10 bancos americanos, enquanto colocava outras grandes instituições em uma lista de observação para possíveis rebaixamentos.

Atenção ainda para as questões econômicas da China, após dados fracos e o banco central do país intensificar o apoio ao yuan e injetar dinheiro no sistema financeiro.

As cotações do petróleo operam com leve baixa, dando continuidade ao movimento baixista da véspera, com ​​traders avaliando dados fracos da China e oferta de petróleo mais restrita.

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Os preços do minério de ferro na China fecharam com nova alta.

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