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SÃO PAULO – O Ibovespa está em um ponto decisivo. Um movimento mais brusco de queda ou alta na sessão desta terça-feira (27) pode determinar o caminho que o índice seguirá nos próximos dias. Uma queda até os 46 mil pontos ou arrancada em direção aos 52 mil pontos, neste momento, não podem ser descartadas, avalia o analista
Desde o início de janeiro, o índice tem oscilado entre a região dos 50.000 e 47.500, acumulando no mês queda de 2,8%, um movimento lateralizado. A questão é que agora uma definição será tomada, seja ela para cima ou para baixa, e não vai demorar muito, disse Bo Williams, da Clear Corretora e criador da metodologia operacional PhiCube.
Para Bo, está claro que o momento agora é de decisão: enquanto o gráfico diário do Ibovespa Futuro está em forte tendência de baixa, o gráfico de 60 minutos do índice (negociado sob o ticker WINDFUT) quer subir. “Tudo isso é típico de decisão”, disse.
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Segundo o analista, que usa sua metodologia própria, o gráfico diário mostra que cada repique enfrenta uma maior resistência durante a queda. No gráfico abaixo é possível ver que a resistência 144 está prestes a aparecer caso o preço caía ainda mais. Pela metodologia PhiCube, a resistência 144 seria mais forte que a 72, 34 e 17, nesta ordem. (Veja gráfico 1). Já no segundo, o gráfico de 60 minutos, o preço rompeu uma linha de tendência de baixa e agora testou ela como suporte. Nos últimos dois fundos, cada vez que o índice mergulhou ganhou mais um suporte, dando condição para continuar a subir.
Diante dessa leitura, o analista vê duas possibilidades para o Ibovespa daqui para frente: ou repica agora e vai em direção aos 52 mil pontos (como sugere o gráfico futuro de 60 minutos) ou cai até os 46 mil pontos.
Confira os gráficos traçados pelo analista abaixo:
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– Gráfico diário do Ibovespa Futuro
– Gráfico de 60 minutos do Ibovespa Futuro
