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SÃO PAULO – Após três altas seguidas, o Ibovespa não sustentou os ganhos nesta sexta-feira (14) e caiu de olho no cenário externo, em meio aos dados frustrantes da economia chinesa, que elevam os temores sobre uma desaceleração global. Apesar disso, as perdas ficaram longe do recuo de quase 2% dos índices em Wall Street.
O benchmark da bolsa fechou com queda de 0,44%, aos 87.449 pontos, com o volume financeiro atingindo R$ 10,789 bilhões. Com isso, o índice encerra a semana com queda acumulada de 0,76%. Já o dólar comercial teve alta de 0,63%, cotado a R$ 3,9046 na venda, levando a moeda para sua sétima semana seguida de ganhos.
Números da indústria e varejo da China, publicados durante a madrugada, não apenas mostraram crescimento mais fraco como vieram aquém das expectativas. E foram estes números que pesaram nos mercados do mundo todo, que agora ficam mais preocupados sobre o ritmo de crescimento global.
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A produção industrial subiu 5,4% na comparação anual de novembro, mas o resultado ficou bem abaixo do ganho de 5,9% visto em outubro e da previsão de analistas, que também era de alta de 5,9%. No setor varejista, as vendas tiveram expansão anual de 8,1% em novembro, depois de aumentarem 8,6% em outubro. Neste caso, a projeção de economistas era de acréscimo de 8,8%.
Por outro lado, novos sinais sobre o alívio na guerra comercial entre americanos e chineses ajudaram a limitar as perdas do mercado. O Ministério de Finanças da China informou nesta sexta-feira a suspensão temporária do aumento retaliatório das tarifas sobre carros e autopeças importados dos Estados Unidos, reduzindo-as de 40% para 15%. A medida valerá por três meses, de 1º de janeiro a 31 de março de 2019.
No mercado de commodities, o petróleo teve forte queda e devolveu parte da forte alta de 2,8% da véspera, enquanto a Arábia Saudita pode promover corte agudo de produção; metais cedem em Londres com dados chineses gerando receios sobre demanda.
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Noticiário corporativo
As maiores baixas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 |
---|---|---|---|---|---|
USIM5 | USIMINAS PNA | 9,38 | -2,80 | +3,53 | 118,88M |
ELET6 | ELETROBRAS PNB | 28,50 | -2,50 | +25,55 | 85,19M |
PCAR4 | P.ACUCAR-CBDPN EJ | 80,50 | -2,42 | +3,80 | 154,85M |
ELET3 | ELETROBRAS ON | 24,41 | -2,32 | +26,22 | 126,17M |
FLRY3 | FLEURY ON | 19,61 | -2,10 | -31,48 | 72,33M |
As maiores altas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:
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Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 |
---|---|---|---|---|---|
GOLL4 | GOL PN N2 | 23,65 | +7,50 | +61,99 | 245,04M |
ESTC3 | ESTACIO PARTON | 24,85 | +2,18 | -18,89 | 106,28M |
CIEL3 | CIELO ON | 9,44 | +1,94 | -57,09 | 76,98M |
ECOR3 | ECORODOVIAS ON | 9,70 | +1,89 | -14,97 | 24,11M |
MGLU3 | MAGAZ LUIZA ON | 170,60 | +1,85 | +113,25 | 187,92M |
As ações mais negociadas, dentre as que compõem o índice Bovespa, foram:
Código | Ativo | Cot R$ | Var % | Vol1 | Vol 30d1 | Neg |
---|---|---|---|---|---|---|
PETR4 | PETROBRAS PN N2 | 23,05 | -1,33 | 1,05B | 1,95B | 44.948 |
VALE3 | VALE ON | 50,88 | +0,55 | 858,32M | 1,13B | 35.928 |
BBDC4 | BRADESCO PN | 38,40 | -1,13 | 464,36M | 550,08M | 23.484 |
ITUB4 | ITAUUNIBANCOPN | 35,52 | -0,73 | 432,26M | 623,63M | 28.445 |
KLBN11 | KLABIN S/A UNT N2 | 16,02 | +0,13 | 397,58M | 94,37M | 17.795 |
BBAS3 | BRASIL ON EJ | 44,10 | +0,05 | 313,70M | 495,54M | 17.584 |
FIBR3 | FIBRIA ON | 66,76 | -0,12 | 247,50M | 102,24M | 6.998 |
GOLL4 | GOL PN N2 | 23,65 | +7,50 | 245,04M | 103,37M | 22.874 |
B3SA3 | B3 ON | 27,35 | -1,26 | 190,44M | 243,58M | 20.878 |
MGLU3 | MAGAZ LUIZA ON | 170,60 | +1,85 | 187,92M | 188,13M | 5.442 |
* – Lote de mil ações
1 – Em reais (K – Mil | M – Milhão | B – Bilhão) IBOVESPA
Novos diretores do BC e Orçamento
Bruno Serra, executivo do Itaú da área de renda fixa, é indicado diretor de política monetária do Banco Central, enquanto João Manoel Pinho de Mello – atualmente secretário de promoção da produtividade e advocacia da concorrência e secretário de política econômica da Fazenda – ocupará a diretoria de Organização do Sistema Financeiro do BC. A aprovação do orçamento, que ainda depende do plenário, é condição para início do recesso parlamentar.
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Também em destaque, a Comissão Mista do Congresso aprova orçamento de 2019 por unanimidade, com meta para o deficit do setor público consolidado em R$ 132 bilhões.
Já o Estadão informa que, depois da repercussão negativa, a Câmara praticamente encerrou os trabalhos da atual legislatura no plenário nesta semana e deve desistir de projetos que deixariam uma fatura bilionária para o governo Jair Bolsonaro.
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(Com Bloomberg e Agência Estado)