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*Primeira versão às 17h46 (horário de Brasília)
SÃO PAULO – Após abrir no campo positivo e se manter no azul durante toda a manhã, a bolsa brasileira reverteu o rumo e passou a registrar queda, permanecendo assim até o final da sessão. Entretanto, diminuindo as perdas nos minutos finais, o Ibovespa fechou em leve baixa de 0,04%, aos 57.656 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,42 bilhões.
A principal referência da sessão foi a manutenção dos juros na União Europeia, no patamar de 0,75% ao ano. Além disso, a autoridade alertou que buscará derrubar os rendimentos dos títulos soberanos com seu novo programa de compra de títulos – mas não fará isso com a Espanha até que um pedido formal seja realizado. O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, defendeu maior integração fiscal na zona do euro.
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Na economia nacional, destaque para a nova medida do governo, desta vez de estímulos ao setor portuário, com investimentos totalizando R$ 54,2 bilhões até 2017. Em meio a esse anúncio, as units do Santos Brasil (STBP11) registraram ganhos de 7,45%, aos R$ 29,00.
JBS e Marfrig ocupam pontas opostas
As ações da JBS (JBSS3) e da Cemig (CMIG4) tiveram as maiores altas da sessão, com ganhos de 6,46% (R$ 6,46) e de 5,23% (R$ 25,15), respectivamente. Em destaque, estiveram também os ativos das imobiliárias, com destaque para a PDG Realty (PDGR3; R$ 3,17, +3,93%), Brookfield (BISA3; R$ 3,35, +1,52%), Gafisa (GFSA3; R$ 4,58, +3,15%), MRV (MRVE3, R$ 11,90, +2,67%) e Cyrela (CYRE3, R$ 18,70, +2,75%). Este movimento de forte alta decorre da expansão do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), trazendo um novo impulso para o setor.
Em baixa, estiveram novamente as ações do Marfrig (MRFG3), com queda de 3,86%, aos R$ 8,46. Vale ressaltar que, na última terça-feira (4), a companhia realizou a oferta pública primária para os papéis aos R$ 8,00, valor bem abaixo do mercado.
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Em destaque, estiveram ainda as units do Santander (SANB11), que teve um volume de negócios bastante forte na sessão – R$ 156,7 milhões, ante média de R$ 27,11 milhões nos últimos 21 pregões -, impulsionado por rumores de que seria vendido para o Bradesco (BBDC4).
As maiores altas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:
Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 |
---|---|---|---|---|---|
JBSS3 | JBS ON | 5,60 | +6,46 | -7,89 | 23,14M |
CMIG4 | CEMIG PN | 25,15 | +5,23 | -1,65 | 113,66M |
PDGR3 | PDG REALT ON | 3,17 | +3,93 | -44,68 | 132,11M |
BRML3 | BR MALLS PAR ON | 28,02 | +3,85 | +55,66 | 85,57M |
CESP6 | CESP PNB | 19,40 | +3,80 | -38,73 | 27,63M |
As maiores baixas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:
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Cód. | Ativo | Cot R$ | % Dia | % Ano | Vol1 |
---|---|---|---|---|---|
MRFG3 | MARFRIG ON | 8,46 | -3,86 | -0,94 | 56,51M |
SUZB5 | SUZANO PAPEL PNA INT | 6,80 | -3,41 | +0,89 | 29,47M |
EMBR3 | EMBRAER ON | 13,10 | -3,32 | +12,75 | 93,85M |
USIM5 | USIMINAS PNA | 11,89 | -3,10 | +17,89 | 101,07M |
ELET3 | ELETROBRAS ON | 6,72 | -2,61 | -58,98 | 20,35M |
As ações mais negociadas, dentre as que compõem o índice Bovespa, foram :
Código | Ativo | Cot R$ | Var % | Vol1 | Neg |
---|---|---|---|---|---|
VALE5 | VALE PNA | 36,59 | -0,27 | 407,60M | 20.777 |
PETR4 | PETROBRAS PN | 18,70 | -1,27 | 293,26M | 20.301 |
BBDC4 | BRADESCO PN EJ | 35,11 | -2,06 | 289,45M | 16.558 |
ITUB4 | ITAUUNIBANCO PN ED | 32,70 | -0,34 | 267,05M | 21.254 |
SANB11 | SANTANDER BR UNT N2 | 14,46 | +0,77 | 156,71M | 10.253 |
PDGR3 | PDG REALT ON | 3,17 | +3,93 | 132,11M | 28.967 |
CMIG4 | CEMIG PN | 25,15 | +5,23 | 113,66M | 9.355 |
BVMF3 | BMFBOVESPA ON | 12,61 | -1,10 | 108,25M | 18.054 |
ITSA4 | ITAUSA PN ED | 9,63 | -1,33 | 104,87M | 16.687 |
PETR3 | PETROBRAS ON | 19,04 | -1,30 | 103,42M | 6.857 |
* – Lote de mil ações
1 – Em reais (K – Mil | M – Milhão | B – Bilhão)
Ata do Copom: sem maiores novidades
Os investidores avaliam a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central, que decidiu pela manutenção da Selic em 7,25% ao ano. Na minuta, o comitê repetiu que os juros devem permanecer no atual patamar por um “período suficientemente prolongado” de tempo.
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Já entre os indicadores de inflação da agenda doméstica, destaque para o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna), que ficou em 0,25% em novembro, após deflação de 0,31% em outubro, de acordo com a FGV (Fundação Getúlio Vargas).
Agenda internacional positiva
Na agenda norte-americana, o destaque ficou para o relatório semanal de pedidosde auxílio-desemprego nos EUA, com 370 mil pedidos, abaixo das estimativas de 385 mil compiladas pela Briefing.com. Na Europa, boas notícias: as encomendas da indústria alemã saltaram 3,9% no mês de novembro, superando as estimativas do mercado.
Na Inglaterra, o banco central informou que optou por deixar o juro britânico inalterado em 0,50% ao ano. O programa de 375 bilhões de libras em compra de ativos também não sofreu alterações. A decisão era amplamente esperada pelo mercado.
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Dólar
O dólar comercial fechou na sua quarta queda seguida, com baixa de 0,86% e terminando a R$ 2,0790 na venda.
Renda Fixa
Com novas projeções de cortes no patamar da Selic, as taxas dos principais contratos de juros futuros fecharam em queda na sessão. O contrato de juros de maior liquidez nesta segunda-feira, com vencimento em janeiro de 2014, fechou aos 6,88%, com forte queda de 0,21 ponto percentual em relação à sessão anterior.
No mercado de títulos da dívida externa, o título brasileiro mais líquido, o Global 40, fechou em queda de 0,01%, a 126,78% do valor de face. Já o indicador de risco-País fechou em alta de um ponto-base, aos 158 ante 157 pontos do dia anterior, com alta de 0,64%.
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Agenda da próxima sessão
A agenda desta sexta-feira (7) estará repleta de indicadores. O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) anuncia a Pesquisa Industrial Regional de outubro. O instituto publica também o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ambos referentes ao mês de novembro. Por fim, o órgão divulga a Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil de novembro, índice que avalia os preços e os custos dos materiais utilizados na construção civil.
Nos EUA, o principal destaque para o Relatório de Emprego do mês de novembro, composto por: taxa de desemprego, número de postos de trabalho, ganho por hora trabalhada e média de horas trabalhadas. Já a Universidade de Michigan publica a apuração final do Michigan Sentiment de dezembro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana. Por fim, o Federal Reserve divulga o Consumer Credit referente ao mês de outubro, com objetivo de medir o total de crédito disponível ao consumidor.