Ibovespa acompanha exterior e retoma os 110 mil pontos; dólar fecha a R$ 4,80

Commodities avançam e puxam principal índice da bolsa brasileira, que subiu também com ajuda de bolsas do exterior

Felipe Moreira

(Pixabay)

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A bolsa brasileira operou toda sessão no campo positivo, acelerando os ganhos nas últimas horas do pregão. O movimento foi impulsionado pelo otimismo no exterior e pelas ações de empresas ligadas a commodities.

A valorização do minério de ferro, que subiu mais de 4% na Bolsa chinesa de Dalian, e do petróleo, na casa dos US$ 113 (o contrato do barril do Brent com vencimento em julho) deram impulso a ações de peso.

As ações ordinárias da Vale (VALE3) avançaram 2,04%. Já as ordinárias da Petrobras (PETR3;PETR4) subiram 3,69%, enquanto as preferenciais avançaram 3,93%.

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A alta do minério veio depois que a Índia, que fornece minério de ferro para a China, aumentar as tarifas de exportação da commodity e concentrados para conter as crescentes pressões inflacionárias.

O Ibovespa subiu 1,71%, aos 110.345 pontos, após oscilar entre 108.499 e 110.679 pontos. O volume financeiro foi de R$ 25,8 bilhões.

As ações do IRB (IRBR3) e da BRF (BRFS3) foram os destaques positivos, subindo, respectivamente, 9,23% e 4,86%, seguidas pelas ações do Banco do Brasil (BBAS3), com ganhos de 4,22%.

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Os papéis da BRF avançaram beneficiados pelo recuo no preço do milho – a queda da commodity impulsionou também outras companhias, como a M Dias Branco (MDIA3), que viu suas ações ordinárias avançarem 4,71%.

Units do Inter ([ativo=BIDI11) e Qualicorp ([ativo=QUAL3]) foram os destaques negativos da sessão, recuando, respectivamente, 5,16% e 4,55%, seguidas das ações do CVC (CVCB3), com perdas de 3,05%.

O dólar voltou a cair perante ao real devido à possibilidade de o governo chinês anunciar novos estímulos para recuperar sua economia após a série de lockdowns por causa da pandemia. A moeda americana caiu 1,41%, a R$ 4,805, após oscilar entre R$ 4,785 e R$ 4,850.

No aftermarket, às 17h06, os juros futuros operam em baixa afetados pela queda do dólar, que chegou a ficar abaixo de R$ 4,80, pelo projeto que deve limitar o ICMS de energia e combustíveis em 17% e a expectativa de uma desaceleração forte no IPCA-15 de maio. O DIF23, 0,00 pp, a 13,27%; DIF25, -0,45 pp, a 12,04%; DIF27, -0,67 pp, a 11,78%; DIF29, -0,75 pp, a 11,86%.

Em Wall Street, as bolsas voltaram a fechar no campo positivo, em um movimento de recuperação após os principais índices terem registrado várias semanas seguidas de perdas.

O índice Dow Jones subiu 1,98%, aos 31.880 pontos. O S&P 500 avançou 1,86%, aos 3.973 pontos, enquanto o Nasdaq teve alta de 01,59%, aos 11.535 pontos.

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