Ibovespa abre pregão em queda, pressionado por EUA e nova intervenção do Governo

Ainda em busca de barrar a queda do dólar em relação ao real, governo autorizou o CMN a intervir no mercado de derivativos

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SÃO PAULO – O Ibovespa inicia o pregão desta quarta-feira (27) em queda de 0,77%, registrando 58.885 pontos, pressionado pelas incertezas externas sobre o impasse nos EUA relativo ao teto da dívida, além do temor gerado por nova intervenção do Governo no mercado financeiro. 

Ainda em busca de barrar a queda do dólar em relação ao real, o governo federal publicou medida provisória em que autoriza o CMN (Conselho Monetário Internacional) a intervir no mercado de derivativos, o que aumenta os temores de que a política de intervenções atinja o mercado de ações.

Destaques do pregão
Dentre os papéis que são negociados nesta manhã, destaque para BM&F Bovespa ON (BVMF3, R$ 9,28, -2,83%),  Santander Brasil UNT N2 (SANB11, R$ 15,40, -2,59%),  OGX ON (OGXP3, R$ 12,78, -2,44%),  Duratex ON (DTEX3, R$ 11,40, -2,40%) e Braskem PNA (BRKM5, R$ 18,75, -2,34%).

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Riscos globais
Além do risco associado ao Brasil, os investidores são forçados a lidar com um ambiente tomado por incertezas no cenário externo, relativas à dificuldade para criação de um consenso político em torno de propostas sobre ajuste fiscal de longo prazo, mas também da urgente elevação do teto para a dívida do país.

Internamente, a confirmação de negociações para fusão entre Drogasil e Droga Raia ganha destaque, além da intensa agenda de divulgação de resultados corporativos de companhias que compõem o Ibovespa, como Santander, Fibria e Bradesco.

Perspectivas
“Deveremos continuar a observar volatilidade no mercado acionário, com o foco no desenrolar das negociações sobre o teto do endividamento norte-americano”, comentou o chefe de análise da corretora Ágora, Marco Melo.

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Já a equipe de análise técnica do BB Investimentos avalia que o Ibovespa “tem resistência em 60.000 pontos e suportes junto aos 58.600 pontos e aos 57.600 pontos”.