Ibovespa abre em alta de 0,39%, acompanhando exterior, em último pregão do ano

Bolsa brasileira tem respiro, ajudada ainda pelo desempenho de mineradoras e siderúrgicas e pelo resultado primário do Governo central

Equipe InfoMoney

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O Ibovespa abriu em alta de 0,39%, aos 104.503 pontos, no pregão desta quinta-feira (30), o último do ano. O principal índice da bolsa brasileira acompanha, até então, a performance do exterior – EUA e Europa operam no verde no começo do dia.

Os futuros do Dow Jones, do S&P 500 e da Nasdaq sobem, respectivamente, 0,15%, 0,17% e 0,22% às 10h15. Na Europa, DAX, da Alemanha, avança 0,13%, CAC 40, da Franca, 0,24%, e STOXX 600, de todo o continente, 0,30%. A FTSE, de Londres, opera estável.

Investidores continuam monitorando o avanço dos casos da covid-19 no mundo, e apesar de os números crescerem – nos EUA, por exemplo, o número de novos casos subiu para uma média de 265 mil por dia -, isso parece não ser o bastante para frear o rali de fim de ano.

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Além do rali de fim de ano, a leitura do mercado sobre a Ômicron continua dividida. Ao mesmo tempo em que a nova variante é mais transmissível e vem se tornando dominante, ela também aparenta ser menos agressiva.

A bolsa brasileira ainda é impulsionada levemente por conta da alta do minério de ferro, após dois pregões consecutivos de queda. A tonelada da commodity fechou em alta de 0,83% no porto chinês de Qingdao, a US$ 119,28. No de Dalian a alta foi de 0,98%, a US$ 105,04. Vale (VALE3), Usiminas (USIM5) e CSN (CSNA3) sobem, respectivamente, 1,64%, 1,82% e 1,16%.

O petróleo, do outro lado, tem leve queda, após fechar o pregão de ontem em alta, com a queda dos estoques dos EUA na semana vindo além do consenso. O barril WTI cai 0,50%, a US$ 76,18. O Brent cai 0,35%, a US$ 78,95.

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As ações ON e PN da Petrobras (PETR3;PETR4) abriram em baixa de, na mesma sequência, 0,23% e 0,18%. Além da queda do petróleo, a companhia é impactada também pela notícia de que decisões liminares podem impedir a companhia de adequar preços “à realidade atual da indústria de gás”: o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro determinou a manutenção das condições dos contratos celebrados entre a estatal e distribuidoras estaduais.

No mercado interno, investidores monitoram ainda questões fiscais. Auditores federais anunciaram que farão uma paralisação em janeiro, buscando um reajuste salarial – podendo ainda entrar em greve em fevereiro, se as demandas não forem atendidas. Além disso, funcionários do Banco Central falam que entregarão cargos a partir de janeiro, também em movimento de pressão por reajustes.

Por outro lado, os dados do setor publico consolidado, que engloba governo central, estados, municípios e estatais, surpreenderam positivamente ao trazerem um resultado primário positivo de R$ 15 bilhões. A dívida bruta em relação ao PIB recuou de 82,9% para 81,1%.

O dólar comercial cai 1%, a R$ 5,635 na compra e a R$ 5,636 na venda. O futuro recua 1,30%, a R$ 5,627. Os contratos de juros DI com vencimento em fevereiro de 2023 caem 8 pontos-base. Os para fevereiro de 2025, 61 pontos-base. Os para fevereiro de 2029, 84.

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