IBGE revela que 17 atividades industriais já superaram as perdas da pandemia

Níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro foram os registrados pelas atividades de têxteis, produtos de metal e máquinas e equipamentos

Estadão Conteúdo

(Shutterstock)

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Passado o choque inicial provocado pela pandemia do novo coronavírus, a produção industrial engatou uma sequência de meses de recuperação e já está 3,7% acima do patamar de fevereiro de 2020: 17 das 26 atividades investigadas recuperaram as perdas e operam em nível superior ao pré-crise sanitária.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os níveis mais elevados em relação ao patamar de fevereiro foram os registrados pelas atividades de têxteis (22,8%), produtos de metal (17,6%) e máquinas e equipamentos (14,4%).

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No extremo oposto, os segmentos mais distantes do patamar de fevereiro são outros equipamentos de transporte (-24,3%) e manutenção e reparação de máquinas e equipamentos (-12,1%).

Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 21,8% acima do nível de fevereiro de 2020, após acumular um avanço de 148,4% em nove meses de crescimento.

A fabricação de bens intermediários é 2,7% superior ao nível de fevereiro de 2020. Os bens duráveis estão 1,6% acima do pré-pandemia, depois de terem interrompido em janeiro uma sequência de oito meses de altas, quando houve um avanço acumulado de 552,2%. Os bens semiduráveis e não duráveis estão 2,6% além do patamar de fevereiro de 2020.

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“Nessa sequência de crescimento do setor industrial, todas as categorias econômicas permanecem acima do patamar pré-pandemia, embora algumas com algum grau de perda em relação aos últimos meses”, observou André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.

Atualmente, a produção industrial do país ainda opera 12,9% abaixo do ápice alcançado em maio de 2011.

Na categoria de bens de capital, a produção está 21,1% abaixo do pico registrado em setembro de 2013, enquanto os bens de consumo duráveis operam 21,6% abaixo do ápice de junho de 2013. Os bens intermediários estão 13,7% aquém do auge de fevereiro de 2011, e os bens semiduráveis e não duráveis operam em nível 8,6% inferior ao pico de junho de 2013.

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