Hollande, FMI e investidores: decisão de corte de juros agradou a todos

"Eu saúdo as decisões do BCE tomadas hoje, de cortar os juros e melhorar o financiamento da economia", disse o presidente da França, François Hollande; Gerry Rice também elogia a decisão do BCE

Estadão Conteúdo

Sede do BCE, em Frankfurt, na Alemanha

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O presidente da França, François Hollande, elogiou a decisão do Banco Central Europeu (BCE) de cortar as taxas de juros na tentativa de melhorar o financiamento da economia. Hollande afirmou que os cortes de juros, sozinhos, seriam insuficientes para ajudar a economia a se recuperar.

“Eu saúdo as decisões do BCE tomadas hoje, de cortar os juros e melhorar o financiamento da economia”, disse ele, após um encontro com líderes do G-7 em Bruxelas. “Cortar juros não é suficiente sozinho. Era necessário ampliar o acesso ao crédito e o BCE entendeu isso ao não somente cortar os juros, mas também aliviar o acesso dos bancos e da economia ao crédito.”

O governo francês havia elevado a pressão sobre o BCE nos últimos meses para relaxar a política monetária, argumentando que o euro forte está prejudicando as exportações francesas.

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O porta-voz do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gerry Rice, também elogiou a decisão do BCE. “Saudamos fortemente a posição proativa assumida pelo BCE hoje e estamos encorajados pela sinalização de que a instituição está disposta a fazer mais, se necessário”, afirmou.