Hapvida tem lucro líquido de R$ 247,8 milhões no trimestre, alta de 16,7%

A receita líquida da Hapvida no trimestre foi de R$ 2,126 bilhões, marca 61,6% maior que o visto entre julho e setembro de 2019

Estadão Conteúdo

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A operadora de saúde Hapvida (HAPV3) divulgou na noite desta quinta-feira, 12, o balanço referente ao terceiro trimestre de 2020, quando apresentou lucro líquido de R$ 247,8 milhões, alta de 16,7% na comparação com o mesmo período de 2019. O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) entre julho e setembro foi de R$ 512,2 milhões, marca 93,8% maior que o ano passado. A margem Ebitda ficou em 24,1%, ganho de quatro pontos porcentuais sobre o ano anterior.

A receita líquida da Hapvida no trimestre foi de R$ 2,126 bilhões, marca 61,6% maior que o visto entre julho e setembro de 2019. De acordo com a empresa, o resultado foi influenciado por R$ 523 milhões vindos do Grupo São Francisco, adquirido em maio do ano passado, aumento de 7,6% no tíquete médio de planos médicos e pelo aumento de 2,3 milhões na base de beneficiários de saúde e odonto, 6,401 milhões de clientes, elevação de 56,9% sobre o ano passado.

Já a sinistralidade do grupo entre julho e setembro, que mede os ressarcimentos por atendimentos e procedimentos utilizados por seus clientes, foi de 60,4% da receita líquida, queda de 1,8 ponto porcentual ante o ano passado, ainda impactada pela pandemia do novo coronavírus. “A companhia continua apresentando ganhos de eficiência operacional em função dos projetos de gestão de sinistro e de promoção de saúde e bem-estar”, diz a empresa, comentando também a queda nos ressarcimentos ao Sistema Único de Saúde (SUS), de R$ 13,5 milhões no período.

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O resultado financeiro líquido da Hapvida no terceiro trimestre foi uma despesa de R$ 20,5 milhões, influenciado pelo maior volume de despesas com juros, multas e correção monetária, menores receitas financeiras como consequência do saldo de investimentos e também pela baixa taxa Selic. O fluxo de caixa livre foi de R$ 414,6 milhões no período, aumento de 111,1% sobre o ano anterior, como amortização de mais-valia da carteira de clientes e das marcas das empresas adquiridas.

Em termos de endividamento, a empresa fechou setembro com um saldo de R$ 2,005 bilhões, composto da captação de sua primeira emissão de debêntures, além de um saldo de dívida remanescente proveniente do balanço das empresas adquiridas de R$ 38,6 milhões.

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