Hacker descobre falha no Linkedin e coloca a venda dados de 117 milhões de usuários

Ao menos três das senhas vazadas já foram confirmadas como sendo legítimas

Leonardo Pires Uller

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SÃO PAULO – Um hacker conhecido pelo codinome de “Peace” está vendendo a informação de contas de 117 milhões de usuários da rede social voltada para o mundo profissional Linkedin, relata o jornalista Nathan McAlone do site Business Insider.

Os dados roubados supostamente incluem endereços de e-mail e senhas dos usuários, o que poderia ser aproveitado por pessoas com más intenções para entrar nas contas de uma pessoa em outros sites com a mesma senha.

A rede social afirma ter cerca de 433 milhões de membros ao redor do mundo, então esses dados representariam algo como 27% de sua base. O hacker afirma que as credenciais foram obtidas durante uma brecha nos dados do Linkedin em 2012.

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No entanto, o vazamento agora parece ser muito maior do que o que foi pensado inicialmente. Peace está vendendo os dados por 5 bitcoins, cerca de US$ 2,2 mil na Darkweb, uma parte da internet acessível só por um browser especial que mascara identidades.

O Linkedin afirmou que está investigando o caso, mas não poderia confirmar se os dados são autênticos e que também não há como saber quantas contas foram comprometidas com a falha. O site Motherboard dos EUA buscou possíveis vítimas do vazamento e pode confirmar as senhas vazadas em ao menos três casos.