Guararapes (GUAR3), dona da Riachuelo, presta esclarecimentos sobre possível venda de participação

Segundo a Bloomberg, a Guararapes acionou o Banco Safra para uma possível venda de participação da companhia

Felipe Moreira

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Em resposta aos questionamentos da CVM, a Guararapes (GUAR3), dona da Riachuelo, afirmou na sexta-feira (23) que não tem conhecimento de ato ou fato relevante não divulgado envolvendo suas operações que possa ter causado oscilações das ações de sua emissão.

No entanto, a varejista diz que na mesma data em que foram verificadas as oscilações mencionadas no ofício, foi veiculada pela agência de notícias Bloomberg matéria acerca de suposta operação envolvendo a Guararapes chamada “Dono da Riachuelo aciona Safra em busca de sócio, segundo fontes”. Na última sexta-feira (23), suas ações subiram 8,96%, a R$ 7,29.

Segundo a Bloomberg, a Guararapes acionou o Banco Safra para uma possível venda de participação da companhia, depois que as varejistas Arezzo (ARZZ3) e Grupo SBF (SBFG3), dono da Centauro, acabaram desistindo de uma possível transação.

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Nesse sentido, “embora avalie continuamente oportunidades e alternativas estratégicas que possam agregar valor aos seus acionistas e contribuir com sua estratégia corporativa, a companhia ratifica que não tem conhecimento de ato ou fato relevante não divulgado que possa justificar tais oscilações”, diz comunicado da Guararapes.

Segundo a Bloomberg Linea, a família Rocha, controladora da Guararapes, prepararia uma possível venda que pode envolver até a renúncia do controle, destacou a agência, citando fontes. “A companhia esclarece que está sempre atenta a oportunidades de mercado que tragam valor aos acionistas, mas não há fundamento de que haveria mudança no controle da companhia”, afirmou.

A Guararapes foi fundada em 1956 por Nevaldo Rocha e seu irmão Newton. Hoje o presidente do conselho de administração é Flavio Rocha, filho de Nevaldo.