Grã-Bretanha pede para bancos apresentarem ofertas por fatias no Lloyds

Governo está empenhado em mostrar que os bancos parcialmente nacionalizados da Grã-Bretanha estão se recuperando da crise financeira de 2008

Reuters

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LONDRES – A Grã-Bretanha deu início ao processo de nomeação de conselheiros para a venda de suas ações no Banco Lloyds e no Royal Bank of Scotland, pedindo aos bancos de investimento para apresentarem propostas até 8 de julho.

O órgão de Investimentos Financeiros da Grã-Bretanha (UKFI, em inglês), que gere as participações do governo nos bancos, está procurando nomear coordenadores, gestores, consultores de mercados de capital e assessores estratégicos.

O ministro das Finanças, George Osborne, disse em seu discurso anual aos financiadores, na semana passada, que o governo estava pronto para começar a vender suas ações no Lloyds.

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O governo está empenhado em mostrar que os bancos parcialmente nacionalizados da Grã-Bretanha estão se recuperando da crise financeira de 2008, e uma venda lucrativa de parte de sua participação de 39 por cento no Lloyds permitiria que declarassem pelo menos um sucesso parcial antes da próxima, eleição em 2015.

As ações do Lloyds subiram 2 por cento na sexta-feira, atingindo 0,643 libra, seu nível mais alto em mais de 2 anos, negociando confortavelmente acima do nível de 0,612 libra que o governo considera como equiparação de ganhos.

As expectativas de uma venda iminente das ações do Lloyds aumentaram desde que elas atingiram o preço de ponto de equilíbrio em maio.

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As fontes dizem que a venda de até 10 por cento das ações do Lloyds poderia acontecer logo neste ano. No entanto, a venda da participação de 81 por cento do governo no Royal Bank of Scotland ainda está muito distante.