Governo prevê privatizar oito empresas em 2021, como Correios e Eletrobras

No caso dos Correios, a secretária do PPI, Martha Seillier, promete o envio do projeto de lei que irá permitir a desestatização nos "próximos dias"

Estadão Conteúdo

O ministro da Economia, Paulo Guedes (Andressa Anholete/Getty Images)

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O governo prevê realizar leilões de desestatização de oito empresas em 2021, entre elas os Correios e a Eletrobras, que passará por um processo de capitalização. Os dois certames, no entanto, ainda dependem de aprovação do Congresso para serem tocados. No caso dos Correios, o projeto de lei que irá permitir a desestatização da empresa ainda nem foi enviado pelo governo ao Legislativo.

A secretária do Programa de Parcerias de Investimentos, Martha Seillier, afirmou nesta quarta-feira (2) que o texto deve ser encaminhado nos “próximos dias”. “PL dos Correios é importante para atrair parceiro privado”, disse Seillier em coletiva à imprensa após a 14ª reunião do conselho do PPI.

A expectativa do governo é de que a privatização das duas estatais aconteça no 4º trimestre de 2021. Sobre a Eletrobras, a secretária do PPI ressaltou que o processo de capitalização é “prioridade” do governo. “A empresa não participa de leilões há anos. Não abriremos mão do objetivo para a Eletrobras”, disse Seillier.

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Além das duas empresas, o governo também prevê para 2021 realizar leilões de desestatização da Emgea, Ceasaminas, Porto de Vitória (Codesa), Nuclep, Trensurb e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Além disso, para o próximo ano, o Executivo planeja avançar com a liquidação da Agência Brasileira Gestora de Fundos Garantidores e Garantias (ABGF). Para 2022, a expectativa é de que possam ser feitos os certames de desestatização da Serpro, Dataprev e Telebrás.

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