SÃO PAULO – O governo da Noruega interveio na greve de petroleiros para pôr fim à paralisação da produção de gás e petróleo que acometeu o país na última segunda-feira (9).
“Não foi uma escolha fácil, mas eu tive que tomar uma decisão para proteger os interesses vitais da Noruega”, disse o ministro Hanne Bjurstroem à Reuters, após a reunião com sindicados e a associação da indústria do petróleo do país.
Leif Sande, líder do sindicato Industri Energi, que representa mais da metade dos 7 mil trabalhadores do setor, disse que os trabalhos serão retomados imediatamente.
O petróleo fechou em alta no mercado futuro na véspera, puxado por preocupações de que a Noruega enfrentasse a ruptura total da produção caso as negociações entre os sindicatos e o governo não surtisse resultados.
Os contratos com entrega em agosto fecharam em US$ 85,99 por barril, alta de 1,82%. Já em Londres os preços atingiram o patamar de US$ 100,32 dólares por barril de Brent, um aumento de 2,17%.
A Noruega é o oitavo maior exportador de petróleo do mundo e o segundo maior de gás, segundo a Agência Internacional de Energia. Os prejuízos estimados com a greve, que durou 16 dias, somam € 26,7 milhões por dia.