Goldman Sachs sai em defesa de metaverso baseado em blockchain e criptomoedas

Banco de investimento vê blockchain como a tecnologia que garantirá compatibilidade entre diferentes mundos virtuais

Paulo Barros

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O Goldman Sachs disse em relatório publicado nesta semana que a tecnologia blockchain deve estar no coração do metaverso, em caminho contrário às pretensões de empresas como Meta e Microsoft, que buscam desenvolver soluções centralizadas.

O banco de investimento defende a ideia de que diversos mundos virtuais vão coexistir, e que o uso de blockchain e criptoativos no metaverso permitirá que os usuários de fato tenham posse de itens digitais com segurança em plataformas distintas.

“Com relação ao metaverso, a blockchain é a única tecnologia que vemos que pode identificar de forma única qualquer objeto virtual independentemente de uma autoridade central”, disseram os analistas do banco. “Essa capacidade de identificar objetos e rastrear a propriedade será crítica para o funcionamento do metaverso quando ele finalmente se materializar”.

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Essa aplicabilidade já pode ser vista hoje em projetos de metaverso como o The Sandbox (SAND), que permite aos usuários comprar e vender terrenos em formato de NFT por meio de marketplaces externos, como a OpenSea – as duas plataformas rodam na rede Ethereum (ETH).

Além disso, já existem iniciativas como a Polkadot (DOT), que visa criar pontes entre diferentes blockchains para, em tese, permitir adquirir um item de metaverso no Ethereum e movê-lo facilmente para um mundo virtual construído na Solana (SOL) ou outras redes rivais.

“Acreditamos que o metaverso seja provavelmente um amálgama de diferentes espaços 3D e que os usuários se moverão entre eles regularmente”, aponta o relatório do Goldman Sachs. “Se algum produto ou serviço virtual não puder ser movido de um espaço para outro com o usuário, acreditamos que seu valor provavelmente será mais limitado”.

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Metaverso é um conceito que propõe integrar os mundos real e virtual por meio de tecnologias imersivas como Realidade Virtual, Realidade Aumentada e hologramas. O termo ganhou popularidade depois que o Facebook mudou de nome, dando início a uma corrida pela construção da melhor solução para tornar essa utopia uma realidade: de um lado, as big techs, e de outro, projetos de blockchain e criptomoedas.

Apesar do tom positivo do Goldman Sachs relação à tecnologia blockchain no metaverso, os analistas disseram que ainda é cedo demais para estabelecer estratégias de investimento capazes de surfar essa nova tendência.

Segundo a gestora de fundos de criptoativos Grayscale, o metaverso é um mercado com potencial para gerar US$ 1 trilhão (R$ 5,5 trilhões) em receita anual.

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Paulo Barros

Editor de Investimentos