Gol passa de prejuízo de quase R$ 2 bi para lucro de R$ 643 mi no 2º trimestre de 2021; receita sobe 187%

A taxa de ocupação média foi de 85,1%, um aumento de 7,0 pontos em relação ao segundo trimestre de 2020

Equipe InfoMoney

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A Gol (GOLL4) registrou um lucro líquido de R$ 642,9 milhões no segundo trimestre de 2021, ante um prejuízo líquido de R$ 1,996 bilhão no segundo trimestre de 2020, divulgou a companhia nesta quinta-feira (29).

Por outro lado, o prejuízo líquido após participação de minoritários foi de R$1,2 bilhão, excluindo variações cambiais e monetárias, despesas líquidas não recorrentes, ganhos relacionados a Exchangeable Notes e resultados não realizados de capped calls.

A receita líquida foi de R$ 1 bilhão, um aumento de 187% na base anual. As outras receitas (principalmente cargas e fidelidade) totalizaram R$ 141 milhões, equivalente a 13,7% das receitas totais.

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O lucro antes de juros e impostos (Ebit, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 144 milhões, correspondendo a uma margem de 14%, “o que demonstra o restabelecimento das margens operacionais necessárias para suportar o crescimento da operação”, destaca a companhia. O Ebitda ajustado atingiu R$ 222 milhões, “com margem de 22% evidenciando os bem-sucedidos esforços de sustentabilidade, com equilíbrio entre oferta e demanda”, afirmou.

A taxa de ocupação média foi de 85,1%, um aumento de 7,0 pontos em relação ao segundo trimestre de 2020, principalmente em decorrência da prudente gestão de oferta, adicionando capacidade em equilíbrio com os sinais da demanda e o data analytics proprietário da Gol.

De acordo com a companhia aérea, o segundo trimestre de 2021 foi marcado por alguns temas relevantes.

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Em primeiro lugar, a demanda por transporte aéreo no Brasil está se recuperando rapidamente em função da consistente queda nos casos e fatalidades de Covid-19 desde 24 de junho de 2021, com redução de mais de 2% ao dia nas novas transmissões registradas no País, e um declínio de casos em todos os estados brasileiros.

“Essa promissora tendência está impulsionada pela maior disponibilidade de vacinas no segundo trimestre; em
30 de junho de 2021, mais de um terço da população brasileira havia recebido pelo menos uma dose de uma vacina, e mais de 12% totalmente vacinados”, destacou a aérea.

Em segundo lugar, destaca, a companhia teve uma gestão disciplinada, de forma a preservar o equilíbrio entre capacidade e demanda no segundo trimestre, mantendo elevados os seus yields e taxa de ocupação, bem como minimizando o consumo de caixa.

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