Gigantes de commodities caem, com aversão ao risco desencadeada pelo Goldman

Principais companhias relacionadas a commodities veem seus papéis se depreciarem nesta sessão de segunda-feira

Luis Madaleno

Publicidade

SÃO PAULO – As ações das principais companhias relacionadas a commodities registram acentuado recuo neste pregão de segunda-feira (19), impulsionado pela aversão ao risco desencadeada com as investigações sobre o Goldman Sachs. 

Por volta das 9h15 (horário de Brasília), o barril do petróleo cru registrava queda de 2,31% em Nova York, enquanto que o petróleo bruto exibia contração de 4,13%. Seguindo a tendência de baixa, o cobre exibia queda de 0,11%.

Ações despencam
Nos EUA, a Alcoa computava queda de 1,44% no pré-market da bolsa de Nova York. No mesmo horário, a Exxon Mobil apontava queda de 0,41%, enquanto os ADR (American Depositary Receipt) da BP mostravam recuo de 2,27%.

Continua depois da publicidade

Já na bolsa australiana, os papéis da Rio Tinto registraram queda de 2,15%. Por sua vez, sua concorrente, a BHP Billiton, exibiam queda de 1,61% na Austrália e 2,11% no pré-market norte-americano. 

Na bolsa de Londres, os papéis da Xstrata e da Tullow Oil também reportavam recuo no pregão, de 1,50% e 1,16%, respectivamente. 

A Shenhua, maior mineradora chinesa, fechou em forte queda nesta quarta, com os ativos caindo 5,13% na bolsa de Xangai. Por lá, a Sinopec foi outra companhia de commodity prejudicada pelo pregão, com suas ações recuando 5,01%.

Continua depois da publicidade

Golman em pauta
A SEC (Securities and Exchange Commission) iniciou investigação para determinar se o banco enganou investidores com declarações falsas e omissão de informações relevantes sobre um produto que tinha sua performance atrelada a títulos lastreados em hipotecas de alto risco.

Durante o final de semana, autoridades alemãs também sinalizaram uma possível investigação sobre as práticas do Goldman Sachs, o que elevou o temor do mercado sobre o setor financeiro. Com isto, os papéis do Deutsche Bank sofrem perdas de 2,5% em Frankfurt, ao passo em que os ativos do HSBC negociados em Londres registram queda de 2,2%.