Gerdau sextuplica lucro e tem melhor resultado desde 2008; JBS faz acordo com Alibaba e mais 11 balanços no radar

Confira os destaques corporativos desta quarta-feira (7)

Mariana Zonta d'Ávila

Bandeja de carne vermelha (Shutterstock)

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SÃO PAULO – O radar do InfoMoney desta quarta-feira (7) está movimentado, com o Carrefour Brasil adquirindo o controle da e-Mídia, JBS fazendo acordo com Alibaba para vender carne na China, Tim com lucro bilionário no terceiro trimestre e mais 12 balanços, queda das ações da Petrobras podem mostrar oportunidade de compra, entre outras notícias.

Confira os destaques corporativos desta manhã:

Carrefour Brasil (CRFB3)

Segundo o jornal Valor Econômico, o Carrefour Brasil comprou a empresa de conteúdo digital e-Mídia, que controla os sites Cyber Cook, Vila Mulher e Mais Equilíbrio, por US$ 10 milhões. A expectativa é que a empresa invista US$ 20 milhões na e-Mídia, para transformar o Cyber Cook em um serviço de comércio eletrônico de alimentos no Brasil. Questionado, o Carrefour não confirmou o valor do investimento.

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JBS (JBSS3)

A JBS assinou um contrato com a gigante chinesa de e-commerce Alibaba para vender carnes na China, podendo movimentar até US$ 1,5 bilhão em três anos. De acordo com a companhia, o acordo permitirá uma expansão dos negócios nos mercados para clientes corporativos e consumidor final da China, principalmente para carne bovina.

BB Seguridade (BBSE3)

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) aprovou na última terça-feira (6) a venda de uma fatia da BB Seguridade em uma joint venture para a Mapfre, que inclui seguros automotivo e de grandes riscos.

O acordo permitirá à companhia reduzir o consumo de capital em R$ 2,1 bilhões, podendo distribuir esse valor aos acionistas.

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Azul (AZUL4)

A Azul divulgou os resultados preliminares de tráfego de outubro. O tráfego de passageiros consolidado aumentou 15,9% em relação ao mesmo período de 2017, frente a um aumento de 16,6% na capacidade, resultando em uma taxa de ocupação de 82,4% (menor que a apresentada em outubro do ano passado).

A taxa de ocupação doméstica totalizou 81,6% (alta de 0,7 p.p.) e a taxa de ocupação internacional foi de 84,9%, queda de 5,6 p.p.

Petrobras (PETR3;PETR4)

Segundo analistas, o forte recuo das ações da Petrobras após a divulgação de um fraco balanço do terceiro trimestre, com queda de 5,5% na produção, pode ter criado um bom ponto de entrada. Ontem, as ações PETR3 caíram 2,58% e a PETR4 3,44%.

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Na opinião da XP Investimentos, os resultados do terceiro trimestre não refletem um cenário de operações normalizadas para a Petrobras, uma vez que a empresa teve que aumentar sua participação no mercado de importações dado que operadores independentes enfrentam dificuldades sob o atual regime de subsídios ao diesel. Os analistas afirmam ainda, que a produção de petróleo deve voltar a subir nos próximos trimestres com novas unidades do pré-sal.

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“Com o risco relacionado às eleições superado após o resultado do 2º turno e maior previsibilidade da geração de caixa da companhia, vemos espaço para as ações reduzirem o nível de desconto que negociam em relação às petroleiras globais, atualmente em 16%”, escreve o analista Gabriel Francisco, que assina o relatório.

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Gerdau (GGBR4)

A siderúrgica Gerdau teve um lucro líquido ajustado de R$ 998 milhões no terceiro trimestre deste ano, 6 vezes acima na comparação anual, o trimestre mais forte para a companhia desde 2008.

O Ebitda ajustado subiu 72,6% no trimestre, para R$ 2,01 bilhões, com margem de 15,7%. A dívida líquida, por sua vez, ficou em R$ 14,72 bilhões. A receita líquida da companhia subiu 35,5%, para R$ 12,84 bilhões, enquanto os custos subiram em menor ritmo (29%). De acordo com a empresa, a expansão foi motivada principalmente pela melhoria dos mercados brasileiro e internacional, assim como pelo efeito do câmbio na conversão de receitas para real.

Minerva (BEEF3)

A Minerva apurou uma receita líquida no terceiro trimestre de R$ 4,34 bilhões, acima da maior estimativa compilada pela Bloomberg, de R$ 4,08 bilhões. O Ebitda veio em R$ 449,2 milhões, com margem de 10,4%.

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A companhia teve um prejuízo líquido no período de R$ 132 milhões, volume de 16,1%, dívida líquida/Ebitda ajustado de 5 vezes e um fluxo de caixa livre de R$ 93,5 milhões.

Iguatemi (IGTA3)

A administradora de shopping centers Iguatemi teve um lucro líquido de R$ 65,6 milhões no terceiro trimestre deste ano, resultado 23,6% acima do mesmo período do ano anterior. A receita líquida, por sua vez, ficou em R$ 177,5 milhões.

O Ebitda da companhia no trimestre atingiu R$ 141,19 milhões, com margem de 79,5%. As vendas totais subiram 4,8%, para R$ 3,2 bilhões, e acumularam R$ 9,5 milhões no ano. Também houve aumento nas vendas mesmas áreas (SAS, em inglês), de 2,9% no período.

Taesa (TAEE11)

A Taesa registrou um lucro líquido de R$ 267,7 milhões no terceiro trimestre, alta de 175% na comparação anual, refletindo o maior IGP-M do período. A receita líquida cresceu 87,6% no período, para R$ 403,2 milhões.

O Ebitda (Lucros Antes de Juros Impostos, Depreciação e Amortização, na sigla em inglês) regulatório ficou em R$ 310,1 milhões no trimestre, um recuo de 14,5%. A receita líquida regulatória, por sua vez, caiu 13,2%, para R$ 362,2 milhões.

Tim (TIMP3)

A Tim apurou um lucro líquido atribuído aos sócios controladores de R$ 1,33 bilhão no terceiro trimestre deste ano, um aumento de 379,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A receita líquida avançou 3,8%, para R$ 4,24 bilhões, enquanto o resultado bruto fechou em R$ 2,33 bilhões. O Ebitda normalizado da companhia foi de R$ 1,65 bilhão, alta de 8,8% graças ao crescimento da receita nos serviços móvel e fixo. A margem Ebitda normalizada foi de 38,9%.

BR Properties (BRPR3)

A companhia registrou uma receita líquida de R$ 113,5 milhões, alta de 7% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. O Ebitda ajustado ficou em R$ 89,2 milhões (alta de 11%), com margem de 79%, uma das mais altas do setor.

A BR Properties fechou o trimestre com uma dívida líquida de R$ 2,5 bilhões e uma posição de caixa de R$ 902,1 milhões. O portfólio da empresa fechou o período com taxas de vacância financeira e física consolidadas de 22,4% e 28%, respectivamente.

Locamerica (LCAM3)

A Locamerica teve um lucro líquido de R$ 60,7 milhões no terceiro trimestre e lucro recorrente de R$ 60,1 milhões. O Ebitda veio em R$ 236,5 milhões, com margem de 57,2%.

Ser Educacional (SEER3)

A Ser Educacional teve uma receita líquida de R$ 286 milhões, abaixo das estimativas. O Ebitda ajustado da companhia veio em R$ 75,4 milhões, acima das projeções do mercado, com margem Ebitda ajustada de 26,4%.

Comgás (CGAS5)

A Companhia de Gás de São Paulo teve vendas líquidas de R$ 1,90 bilhões no terceiro trimestre, acima da média de projeções compiladas pela Bloomberg. O lucro líquido normalizado no período ficou em R$ 293,5 milhões, enquanto o Ebitda normalizado ficou em R$ 545,6 milhões. A dívida líquida, por sua vez, ficou em R$ 1,03 bilhões.

Sanepar (SAPR4)

A Companhia de Saneamento do Paraná teve um lucro líquido no terceiro trimestre de R$ 132 milhões, enquanto a receita líquida ficou em R$ 1,05 bilhões. O Ebitda no período foi de R$ 357 milhões, com margem de 34,2%.

Sonae Sierra Brasil (SSBR3)

A companhia apresentou uma receita líquida de R$ 73,7 milhões no terceiro trimestre, 4,6% acima do registrado no mesmo período do ano anterior. O Ebitda atingiu R$ 50,5 milhões no período, um aumento de 14,6%, explicado pela combinação de maior receita líquida e menores custos e despesas operacionais.

São Martinho (SMTO3)

O Grupo São Martinho apurou um resultado líquido de R$ 58,5 milhões entre julho e setembro deste ano, um aumento de 10,4%. A receita no segundo trimestre de 2019 (ano safra 2018/19) caiu 12,6%, para R$ 643,4 milhões, enquanto o Ebitda recuou 19,1% para R$ 316,2 milhões. A margem Ebitda, por sua vez, ficou em 49,1%.

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