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11h53: Petrobras, Vale e siderúrgicas
Depois de uma abertura de fortes ganhos, as ações das empresas ligadas à commodities perdiam força, principalmente os papéis da Petrobras (PETR3, R$ 9,71, -2,41%; PETR4, R$ 8,39, -2,33%) que passaram a cair forte após às 11h30 (horário de Brasília). A exceção eram as siderúrgicas, que seguiam em forte alta. O movimento da estatal acompanhava a queda dos preços do petróleo no mercado internacional, após dados do estoque de petróleo dos Estados Unidos virem acima do esperado. O petróleo WTI registrava queda de 0,42%, a US$ 45,22.
Por outro lado, Vale (VALE3, R$ 17,46, +2,11%; VALE5, R$ 14,00, +1,60%) e as siderúrgicas Gerdau (GGBR4, R$ 5,81, +6,22%), Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 3,28, +5,81%), Usiminas (USIM5, R$ 3,23, +4,19%) e CSN (CSNA3, R$ 3,65, +3,40%) seguem em ganhos
Apesar da alta da Vale hoje, os contratos futuros de minério de ferro na China ficaram praticamente estáveis nesta quarta-feira, assim como os preços do produto no mercado físico, com siderúrgicas no maior produtor de aço do mundo limitando ou interrompendo a produção antes de uma grande parada militar em Pequim na quinta-feira. Os mercados chineses ficarão fechados na quinta e sexta-feira.
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Além disso, a CSN ganhou destaque hoje. Segundo apurou o Broadcast, o elevado endividamento da companhia tem prejudicado outras holdings controladas por ela, como a Rio Iaco e Vicunha Aços, cujos endividamentos somam cerca de de R$ 3 bilhões, enquanto os juros anuais estariam em torno de R$ 300 milhões e R$ 400 milhões, já embutindo a movimentação recente da Selic.
11h23: Oi (OIBR3, R$ 2,61, +0,77%; OIBR4, R$ 2,62, +1,55%)
A Oi aprovou, em assembleia geral extraordinária realizada ontem, proposta de conversão na proporção de 0,9211 ação ordinária para cada ação preferencial detida, segundo comunicado ao mercado. A implementação da conversão voluntária está sujeita à adesão mínima de acionistas titulares de dois terços das ações preferenciais ex-tesouraria. O prazo para conversão vai até 1° de outubro.
10h28: Frigoríficos
As ações do setor de frigoríficos sobem hoje: JBS (JBSS3, R$ 14,77, +3,50%), Minerva (BEEF3, R$ 11,83, +2,16%), Marfrig (MRFG3, R$ 6,60, +2,96%) e BRF (BRFS3, R$ 69,16, +0,10%). Além do dia de repique no mercado, analistas do BTG Pactual destacaram positivamente os dados de agosto da Secex, que mostrou aumento de 7,6% do spread (que traz a diferença entre os valores de carne no atacado e do indicador do boi gordo) na comparação mensal. Quando maior o spread, maior a margem bruta do frigorífico.
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Segundo os analistas, os dados confirmam que os ajustes de capacidade e abertura de novos mercados estão ganhando tração e melhorando a dinâmica do setor, reforçando a leitura de que o terceiro trimestre deve ser forte para os produtores de carne bovina. O BTG reiterou compra para Minerva, Marfrig, JBS e BRF.
10h17: Educacionais
O Ministério do Planejamento vai destinar R$ 18,8 bilhões para o Fies (financiamento estudantil do governo), em 2016 – crescimento de 9,2% na comparação com essa ano. Em 2015, a verba ficou em R$ 16,6 bilhões. Analistas do Santander comentaram que o orçamento do ano que vem pode aliviar preocupações do mercado sobre novos cortes em novos contratos do Fies e trazer impacto positivo para as empresas do setor.
Na Bolsa, sobem forte as ações da Kroton (KROT3, R$ 8,79, +2,10%), Estácio (ESTC3, R$ 12,74, +2,00%), Ser Educacional (SEER3, R$ 9,57, +3,13%) e Anima (ANIM3, R$ 11,26, +2,27%) – todas expostas ao Fies.