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Localizada no icônico Conjunto Nacional, na Avenida Paulista (em São Paulo), a nova loja conceito “Galeria Magalu” totaliza 4.000 m², reunindo Magalu, Netshoes, Época Cosméticos, KaBuM e Estante Virtual sob o mesmo teto. A administração espera que ela se torne a unidade mais vendida em aproximadamente 6 meses.
A XP Investimentos destaca que a loja reforça a estratégia omnichannel do grupo ao unificar suas cinco verticais de varejo, muitas delas presentes em lojas físicas pela primeira vez, em uma flagship premium e focada na experiência.

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Segundo a XP, o Retail Media (publicidade e monetização de mídia dentro de ambientes de varejo) é o eixo central da estratégia da loja, com instalações extensas de LED e layouts flexíveis projetados para funcionar como um “parque de diversões da marca”, voltado para lançamentos, criação de conteúdo e monetização eficiente de mídia.
Não perca a oportunidade!
A XP observa que, olhando para o futuro, a gestão enxerga 40 a 50 locais potenciais para replicar versões modulares da Galeria Magalu ou até explorar unidades independentes para as marcas do grupo. Paralelamente ao canal físico, o Magalu também avança com inteligência artificial, com dados iniciais apontando taxas de conversão mais altas. A XP mantém recomendação neutra para os papéis.
O JPMorgan entende que esse projeto dificilmente será transformacional para a empresa de forma consolidada ou em termos de posicionamento geral de mercado neste momento.
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Payback em 1,5 ano apenas com publicidade
O BTG comenta que a nova loja tem quase três andares dedicados às principais marcas do grupo, com foco em melhorar a experiência de compra por meio de testes, assistência personalizada e grande fluxo diário estimado em 90 mil pessoas, o que, aliado às diversas telas de LED, transforma o espaço em importante gerador de receita de mídia, com mais de 150 marcas anunciando e expectativa de retorno do investimento (payback) em um ano e meio apenas com publicidade.
Posicionamento premium
A loja tem como objetivo elevar a percepção da marca Magalu por meio de sortimentos premium e zonas de experiência, incluindo itens que não eram vendidos anteriormente online. A estratégia é omnichannel, com o objetivo de fortalecer relacionamentos para desbloquear inventário premium também para o e-commerce.
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Como exemplo, a Época Cosméticos trouxe um portfólio de marcas de prestígio e luxo, incluindo exclusividades não oferecidas pelos concorrentes, com forte ênfase em fragrâncias.
Social Commerce
A XP Investimentos destaca que o espaço também apoia a estratégia de comércio social do Magalu, com um “Teatro YouTube” dedicado para criadores, ativações de marca e comércio ao vivo. Com toda a loja construída para ser “streamable”, a gestão planeja um calendário sólido de eventos para aumentar o tráfego e a conversão.
Comércio com IA como nova alavanca
Os executivos também destacaram resultados iniciais do WhatsApp da Lu, com dados iniciais mostrando conversão 3 vezes maior em comparação ao app, NPS de 85 pontos e forte tração em diferentes categorias, com destaque para pequenos eletrodomésticos e supermercado.
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Físico continua sendo complementar ao digital
Segundo o Itaú BBA, uma loja conceito pode ampliar o portfólio da marca e fortalecer a confiança do público. A administração reiterou que, embora o online seja mais competitivo, as lojas físicas não são menos relevantes; a presença física aumenta a confiança na marca e expande o sortimento online.
O formato de galeria, portanto, atende tanto à conversão (experiência, retirada, envio a partir da loja) quanto à monetização (anúncios, patrocínios), alinhando-se ao ciclo do ecossistema do Magalu.
Perspectiva de curto prazo
Na avaliação do BBA, os lucros do Magalu continuam limitados pela concorrência e por fatores macroeconômicos desfavoráveis. Os resultados recentes refletem uma postura que prioriza a rentabilidade, mas o custo de capital continua pressionando os lucros, e o crescimento é limitado por um cenário macroeconômico difícil e pela intensa concorrência online.
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O BBA considera a Galeria e o WhatsApp como opções atraentes, mas espera um alívio imediato limitado no resultado financeiro até que as condições macroeconômicas se acalmem e haja uma melhora na geração de caixa. Com isso, o banco manteve recomendação neutra e preço-alvo de R$ 10.
Apesar do sell-off (venda) histórico das ações, o BTG destaca que o Magalu segue pressionada por menor crescimento de GMV (Volume Bruto de Mercadoria) online, impacto do juro alto no Luizacred e custo elevado de antecipação de recebíveis, que afetam receita e lucro líquido, embora os últimos trimestres tenham mostrado tendências saudáveis de rentabilidade e geração de caixa livre, sustentando a recomendação de compra e preço-alvo de R$ 14.
O JPMorgan, por sua vez, manteve recomendação de venda e preço-alvo de R$ 6,50.
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