Futuros de NY operam em baixa, apesar da aprovação do pacote de US$ 2 tri; investidores temem pelos dados de desemprego

O "otimista" JP Morgan prevê um total de 1 milhão de pedidos de seguro-desemprego em uma semana; o Citi estima 4 milhões

Equipe InfoMoney

Pessoas enfrentam longas filas, com distanciamento demarcado no chão, para entrar em supermercado em Bergamo, na Itália (COVID-19). (foto: CLAUDIO FURLAN/LA PRESSE/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO)

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SÃO PAULO – O pacote de US$ 2 trilhões desenhado para atenuar os impactos do coronavírus na economia americana foi aprovado por unanimidade (96 a 0) no Senado dos Estados Unidos no final da noite de ontem (madrugada de hoje no Brasil).

Apesar disso, as Bolsas da Ásia fecharam em baixa, e os mercados europeus, assim como os índices de futuro de Nova York, operam com perdas nesta quinta-feira.

Por volta das 6h45, os futuros de Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq tinham queda entre 1,5% e 1,8%. A Bolsa do Reino Unido caía 2,5%; a da Alemanha tinha baixa de 2,1% e a da França, de 1,9%.

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O mercado do Japão fechou com desvalorização de 4,5%, enquanto a China encerrou o pregão em baixa de 0,6%.

Os investidores aguardam a divulgação do número semanal de pedidos de seguro-desemprego, dado que será conhecido nesta manhã. O temor é que haja uma explosão de pedidos.

As estimativas mais “otimistas” do banco JP Morgan colocam o total de pedidos em 1 milhão; Bank of America e Morgan Stanley acreditam que serão 3 milhões, enquanto o Citigroup projeta que serão 4 milhões.

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Na segunda-feira, o Goldman Sachs publicou um relatório alertando que 2,2 milhões de empregos podem ter sido destruídos nos Estados Unidos entre o final da semana passada e o começo desta semana, à medida que a pandemia do coronavírus avança pelo país.

O número de casos do Covid-19 nos EUA subiu para mais de 55 mil na noite de ontem, com 1.041 mortes, informa a Universidade Johns Hopkins. Só a Itália e a China têm mais casos.

Na Europa, líderes europeus devem ter uma teleconferência nesta quinta-feira para discutir uma resposta à crise. Na Itália, o número de mortes atingiu 7.500 pessoas e, na Espanha, ultrapassou 3.400 na quarta-feira, superando a China (3.291 mortes).

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