Futuros de NY e bolsas europeias caem mais de 2%; Boris Johnson testa positivo para o coronavírus

Os investidores avaliam os efeitos das medidas de estímulo para tentar amenizar os impactos da pandemia de coronavírus nas economias

Equipe InfoMoney

Ações em queda (Crédito: Shutterstock)

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SÃO PAULO – Depois da alta de ontem, as índices futuros de Nova York e as Bolsas europeias operam em baixa nesta manhã.

Os investidores avaliam os efeitos das medidas de estímulo anunciadas em diferentes países para tentar amenizar os impactos da pandemia de coronavírus nas economias.

Além disso, ontem, líderes europeus não chegaram a um acordo sobre novos incentivos.

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Por volta as 8h50, o futuro do S&P 500 e do Dow Jones tinham baixa de 2,80% cada. Na Alemanha, o índice Dax operava com perda de 2,9%, enquanto o índice FTSE, do Reino Unido, tinha desvalorização de 4,5%. Na França, a queda era de 3,9%.

Entre as notícias, o governo do Reino Unido informou que, após apresentar sintomas leves, o primeiro-ministro Boris Johnson testou positivo para Covid-19.

“Nas últimas 24 horas, desenvolvi sintomas leves e testei positivo para o coronavírus. Agora estou me isolando, mas continuarei a liderar a resposta do governo por videoconferência enquanto combatemos esse vírus”, disse ele.

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Já as bolsas de valores de Ásia fecharam em alta. No Japão, o índice Nikkei subiu 3,9%. Na China e em Hong Kong, a valorização foi menor, de 0,3% e 0,6%, respectivamente.

O destaque negativo ficou para a bolsa da Austrália, que encerrou o pregão da sexta-feira em queda de 5%.

Segundo um estudo da Capital Economics publicado pelo site Market Watch, o número recorde de 3,2 milhões de pessoas que pediram o seguro-desemprego nos Estados Unidos na semana passada poderá subir rapidamente para 10 milhões.

Dados recentes mostram que a pandemia já contaminou quase 530 mil pessoas ao redor do mundo. Nos Estados Unidos, o número de pessoas infectadas superou 85 mil na manhã de hoje, com 1.296 mortes.

Espera-se que a Câmara dos Representantes (deputados) do Congresso americano aprove hoje o pacote de socorro de US$ 2 trilhões. Logo em seguida, o pacote segue para a sanção do presidente Donald Trump.

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