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SÃO PAULO – França, Alemanha e Polônia irão agir rapidamente para criar uma união bancária europeia efetiva, afirmaram nesta segunda-feira (1) ministros dos três países.
Líderes da zona do euro concordaram, em princípio, com a criação de uma união bancária em resposta à crise da dívida que está afetando muitos bancos e governos do bloco, mas há desentendimentos entre Estados da UE (União Europeia) sobre o que a união deve envolver e quão rapidamente ela deve ser implementada.
“Polônia, França e Alemanha estão determinadas a trabalhar rapidamente para estabelecer um mecanismo único e efetivo de supervisão envolvendo o BCE (Banco Central Europeu) dentro da estrutura acertada na cúpula de junho”, afirmaram os ministros dos três países em comunicado conjunto.
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Os ministros, que encontravam-se na capital polonesa, também disseram que estavam determinados em chegar a um acordo sobre o próximo orçamento de longo prazo da UE em reunião de líderes europeus em novembro.
O comunicado informou que a reunião dos líderes da UE em outubro deve identificar o trabalho que precisa ser feito para abrir caminho para a união bancária, incluindo ações para promover trabalhos e crescimento. O roteiro para implementar essas ações deve ser acertado em dezembro.
Destacando diferenças sobre a união bancária, o ministro das Finanças da Alemanha, Wolfgang Schaeuble, alertou repetidamente sobre expectativas de que o acordo pode ser feito até o final do ano, a meta estabelecida por líderes da zona do euro.
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“Como na estrutura financeira multianual, nós estamos determinados a chegar a um acordo no Conselho Europeu extraordinário de novembro”, mostrou o comunicado.
“Nós sentimos uma necessidade urgente para a estrutura financeira futura a fim de focar ainda mais em políticas que contribuem para crescimento, emprego e competitividade.”
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