Fortes lançamentos, desaceleração nas vendas: o que as prévias de Cyrela, Even e de mais construtoras mostraram sobre o setor

Melnick, Moura Dubeux e Cury também revelaram seus dados operacionais na noite da última quarta-feira: confira os principais destaques

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Antes do início da temporada de resultados, diversas companhias vêm divulgando prévias operacionais do terceiro trimestre de 2021.

Na noite de quarta-feira, Cyrela (CYRE3), Cury (CURY3), Even (EVEN3), Melnick (MELK3) e Moura Dubeux (MDNE3) revelaram seus números operacionais preliminares. Conforme destacou o Itaú BBA, os players de renda média e alta divulgaram lançamentos robustos no trimestre, mas enfrentaram uma desaceleração na velocidade de vendas, afetados pela concentração do cronograma de lançamentos no final do período. Na frente de baixa renda, a Cury manteve seu sólido impulso operacional.

O Bank of America ressalta que os preços continuaram subindo, o que deve apoiar as margens, avaliando que a velocidade de vendas continuou com níveis saudáveis, mas começou a desacelerar. Os analistas do BofA mantêm recomendação de compra para Cyrela (top pick do setor) e Cury por conta da lucratividade, enquanto a recomendação segue neutra para Even.

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As ações CYRE3 caíram 2,25%, a R$ 17,78 na quinta-feira (14), enquanto a Even teve baixa de 4,17%, a R$ 7,59; já os papéis da Melnick tiveram baixa de 5,26%, a R$ 4,50. Os ativos da Moura Dubeux tiveram baixa de 3,42%, a R$ 6,77.  A Cury foi exceção, em alta de 1,30%, a R$ 7,82.

Já na noite de quinta, Direcional (DIRR3), Tenda (TEND3), RNI ([ativo=RNDI3]) e Lavvi (LAVV3), revelaram os seus números operacionais, com as ações DIRR3 se destacando positivamente após a divulgação dos dados. Os papéis subiam cerca de 3% na tarde de sexta-feira (15).

Confira as análises:

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Cyrela (CYRE3)

A Cyrela registrou R$ 2,2 bilhões em valor geral de vendas (VGV) de lançamentos no terceiro trimestre de 2021, alta de 33,2% ante o mesmo período de 2020. Segundo a prévia operacional da empresa, divulgada nesta quarta-feira, a companhia lançou 12 empreendimentos entre julho e setembro.

Por outro lado, as vendas líquidas contratadas no terceiro trimestre somaram R$ 1,366 bilhão, valor 20,2% inferior ao registrado no mesmo intervalo do ano anterior e 12,5% abaixo do segundo trimestre de 2021.

As vendas líquidas caíram, mas os analistas da casa destacam ser importante mencionar que uma parte significativa dos lançamentos da companhia (70% do VGV) foi lançada apenas em setembro, impactando negativamente no ritmo de vendas sobre oferta (VSO) do trimestre, atingindo 18% no terceiro trimestre versus. 23% no segundo trimestre.

Além disso, as vendas de lançamentos e estoques representando 53% e 47% do total das vendas, respectivamente. “Portanto, refletindo a demanda sólida no segmento de média e alta renda para os produtos da Cyrela, apesar das preocupações com as perspectivas de taxa de juros para o financiamento imobiliário”, avaliam os analistas, que reiteram a visão positiva para a ação.

Já o Bradesco BBI aponta que, apesar dos lançamentos estarem em linha, as vendas da Cyrela ficaram abaixo da sua  estimativa e levaram a uma formação de estoques maior do que o esperado – com a forte concentração de lançamentos no final do trimestre pesando sobre as métricas de velocidade de vendas da empresa.

“Os níveis de estoque não são nada preocupantes, pois ainda podem ser digeridos dentro de 4,5 trimestres a este ritmo de vendas. Não obstante, todos os olhos devem estar voltados para a dinâmica em evolução entre vendas, lançamentos e níveis de preços: junto com a maioria dos desenvolvedores, a Cyrela elevou seus preços, mas viu as vendas mostrarem resistência crescente, o que coloca seu apetite por lançamentos em teste”, avaliam os analistas da casa.

Para o BBI, os números operacionais da Cyrela sugerem uma acomodação do setor a curto e médio prazo, que esperam normalizar em níveis ainda saudáveis, uma vez que os fundamentos do setor estão em muito melhor forma do que a média histórica. “Como tal, não mudamos nossas expectativas para os dados financeiros da Cyrela no terceiro trimestre, com uma receita de R$ 1,2 bilhão e uma margem bruta de 36,5%, ambas em linha no comparativo trimestral. Enquanto isso, o preço atual precifica um cenário de interrupção (em oposição à acomodação), com um potencial de alta de 54% para a CYRE3”, avaliam.

O Credit Suisse vê os dados de neutro a marginalmente negativos. O nível de lançamentos merece destaque, mas o nível de velocidade de vendas de 18%, vindo de 21% no trimestre anterior, pode ser considerado uma “bandeira amarela”.

“Apesar de a empresa mencionar que tem planos de aumentar a exposição para uma renda mais alta e reduzir exposição a Casa Verde Amarela, ainda não enxergamos este movimento no balanço”, apontam os analistas do banco suíço. As vendas ficaram em linha com nossa estimativa, reforçando a expectativa de queda na velocidade de vendas. “Números saudáveis, mas temos dúvidas com relação ao nível de vendas no futuro em um ambiente de maior competição e concentração de lançamentos”, complementam, reiterando recomendação neutra.

A Levante também ressalta que, apesar dos bons números apresentados, o resultado apresentou uma retração das vendas contratadas, isso apesar da elevação do VGV. “Tal fato pode ser algo momentâneo, principalmente por parte dos lançamentos terem sido realizados no final do trimestre, porém é algo que devemos acompanhar de perto”, aponta.

O Itaú BBA, por sua vez, avalia os dados divulgados pela Cyrela como levemente positivos, com um desempenho que avaliou como robusto para o trimestre, com forte alta de 25% na comparação trimestral, e de 41% na anual. A velocidade das vendas se manteve saudável, apesar da concentração de lançamentos no período, avalia o Itaú. Houve uma desaceleração em relação à forte base de comparação de trimestres anteriores, mas ainda assim um ritmo superior àquele de outras empresas focadas em renda entre média e média alta.

Cury (CURY3)

A Cury lançou seis empreendimentos no terceiro trimestre, com um VGV de R$ 720,2 milhões e alta de 81,5% em relação a igual período de 2020.

A XP aponta que a Cury registrou fortes dados operacionais no período, impulsionados pelos lançamentos recordes.

As pré-vendas líquidas subiram 66,3% na base anual, alcançando R$ 682 milhões no trimestre, totalizando R$ 1,955 bilhão em nove meses versus R$ 941 milhões nos primeiros nove meses de 2020 (alta de 107,7%).

Os analistas destacam ainda o preço médio por unidade de R$ 220 mil (alta d e14,1% na comparação mensal), mantendo a forte velocidade de vendas de 45,2% no trimestre, refletindo a demanda sólida no segmento de baixa renda, especialmente para o grupo 3 no programa Casa Verde e Amarela.

“Além disso, a geração de caixa operacional atingiu R$ 64,7 milhões no trimestre contra R$ 55,9 milhões em igual período do ano passado, explicado pelo forte aumento nos repasses, atingindo R$ 723 milhões no terceiro trimestre de 2021 (alta de 33,8% na base trimestral)”, avalia a XP, que reitera a  Cury como top pick, com a ação negociando a patamares atrativos.

O Itaú BBA avaliou os dados operacionais preliminares da Cury para o trimestre como fortes. Também avalia que a empresa manteve uma boa geração de fluxo livre de caixa (FCF na sigla em inglês), apesar da adição de R$ 1 bilhão ao seu banco de terrenos no período.

Even (EVEN3)

O VGV total dos lançamentos da Even foi de R$ 767 milhões, com R$ 658 milhões direcionados à companhia, montante que superou em 5,7% igual período de 2020.

Houve queda de 42,3% nas vendas líquidas, que somaram R$ 277 milhões nos primeiros nove meses do ano.

A companhia lançou quatro empreendimentos no trimestre, sendo dois em São Paulo, com VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 584 milhões, e dois no Rio Grande do Sul, com VGV de R$ 182 milhões, sendo 74 milhões direcionados à Even.

A XP destaca ser importante mencionar que uma parte significativa dos lançamentos da Even (R$ 200 milhões do VGV) ocorreu no final de setembro, afetando a velocidade das vendas (SoS). Além disso, o distrato atingiu 16% das vendas brutas no trimestre versus 14% no período anterior. Os analistas da casa mantêm recomendação neutra para EVEN3.

O BBI destaca que os lançamentos excederem nossa estimativa, as vendas da Even ficaram abaixo do número projetado pela casa e levaram a uma formação de estoques maior do que o esperado, tendo em mente a forte concentração de lançamentos planejados para o quarto trimestre.

“Entretanto, todos os olhos devem estar voltados para a dinâmica em evolução entre vendas, lançamentos e níveis de preços, embora esperemos que a Even no trimestre mantenha os dados financeiros em uma tendência saudável
na demonstração de resultados e um balanço muito sólido”, apontam os analistas do banco, que possuem recomendação de compara para a ação, pois a empresa é um dos principais players de dividendos do setor e negocia com um valuation atrativo.

Já a Levante Ideias de Investimentos aponta que, apesar dos números ruins em relação à queda das vendas líquidas, a prévia operacional mostra que a companhia foi capaz de lançar e vender em patamares relativamente similares aos dos trimestres anteriores, mesmo diante de um cenário desafiador para o setor.

“A Even tem como foco os empreendimentos nas regiões nobres da cidade de São Paulo e nos segmentos de médio e alto-padrão e no Rio Grande do Sul através do investimento na Melnick (MELK3), onde detém a participação acionária de 45%. Estimamos, porém, que os principais fatores de risco para as empresas do setor sejam oriundos do cenário macroeconômico”, apontam os analistas.

O desempenho da Even é avaliado pelo Itaú BBA como negativo. Segundo os analistas, o principal destaque foi o volume de lançamentos, com alta de 6% na comparação anual e de 205% na trimestral. Mas a velocidade das vendas desacelerou fortemente, afetada negativamente pela concentração de lançamentos no final do trimestre.

O Credit viu os números de neutros para marginalmente negativos, sendo que o nível de vendas também aparece como a maior preocupação, mas vale destacar a exposição da empresa para um nível de renda mais alto. O nível de vendas líquidas  ficou cerca de 31% abaixo das estimativas da casa. Mas aponta que o segmento de renda alta deve ser mais resiliente dentro de um ambiente de maiores preços e juros imobiliários, ainda que sigam neutros com o papel.

Melnick (MELK3)

Falando em Melnick, a companhia anunciou o lançamento de dois empreendimentos no terceiro trimestre, com o VGV líquido de R$ 162,5 milhões, alta de 84,6% na base de comparação anual.

A XP ressalta que a Melnick reportou dados operacionais mistos, explicados por lançamentos que aumentaram 90% na comparação anual (porcentagem da companhia), atingindo R$ 163 milhões, totalizando R$ 595 milhões nos primeiros nove meses do ano versus R$ 412 milhões em igual período de 2020 (alta de 44%).

As vendas líquidas correntes do trimestre totalizaram R$ 99 milhões, 29% inferiores aos R$ 139 milhões do mesmo período de 2020. A VSO trimestral também teve uma queda, saindo de 22% para 9%.

“É importante mencionar que parte significativa dos lançamentos de Melnick (R$ 117 milhões do VGV) ocorreu no final de setembro, impactando a velocidade de vendas negativamente no trimestre, atingindo 9% no trimestre contra 14% no segundo trimestre de 2021. Além disso, o cancelamento de vendas atingiu 8% das vendas brutas no período contra 10% no segundo trimestre”. Os analistas da XP, contudo, reiteraram a visão favorável para Melnick baseada em seu valuation atrativo.

Para a Levante, os resultados da Melnick vieram abaixo do esperado, com queda nas vendas líquidas correntes e na velocidade de vendas também abaixo de seus pares do setor que divulgaram as prévias no mesmo dia. Os analistas da casa apontam que, apesar de estar numa região com Produto Interno Bruto (PIB) per capita maior, o estado do Rio Grande do Sul vem sofrendo muito nos últimos anos.

O Itaú BBA avalia o desempenho da Melnick como negativo, apesar de melhora no desempenho de lançamentos, ainda assim abaixo de suas projeções. A velocidade das vendas desacelerou. A queda no cancelamento de vendas na comparação trimestral é um ponto positivo.

Moura Dubeux (MDNE3)

A Moura Dubeux, construtora localizada no Nordeste, teve um VGV de R$ 336 milhões, um montante 52% superior ao do terceiro trimestre de 2020, além de vendas líquidas contratadas 21% maiores.

Além disso, vale ressaltar que o nível de distratos/vendas brutas caiu de 8,7% no terceiro trimestre de 2020 para 7,2% no mesmo período de 2021. A companhia fechou o trimestre com um landbank de 4,5 bilhões, tendo adquirido 5 terrenos no terceiro trimestre deste ano.

O Itaú BBA avalia o desempenho da Moura Dubeux como levemente positivo, com dados sólidos e mais um trimestre de geração de fluxo livre de caixas, apesar da forte compra de terrenos.

A Levante, por sua vez, destacou os números da Moura Dubeux como muito positivos, tanto em lançamentos, quanto em vendas e distratos.

“Por enquanto ainda é cedo para prever como virão os próximos resultados, principalmente pelo fato de a companhia atuar em uma das regiões que mais sofre com a piora econômica no país, o Nordeste. O segmento de alto padrão continua sendo o carro chefe da companhia, com quase 50% das vendas contratadas do período”, avaliam os analistas.

O BBI também aponta que apesar de uma velocidade ligeiramente menor de vendas tanto no trimestre quanto no
comparativo anual, parcialmente explicada pela concentração de lançamentos em setembro e maior participação de desenvolvimento em lançamentos, os números foram outra demonstração da posição dominante da Moura Dubeux no Nordeste, com as vendas líquidas superando os lançamentos.

“Além disso, esperamos que a empresa mantenha uma margem bruta sólida para o trimestre (acima de 35%) apesar da maior participação de desenvolvimento nos lançamentos do trimestre, e que deve ser um dos principais destaques no lado financeiro entre as construtoras listadas”, ressalta o BBI, que mantém recomendação de compra para o papel.

O Credit também destaca que a empresa parece estar reforçando a dominância no Nordeste e no caminho para entregar as metas do ano, reiterando assim recomendação outperform para o papel.

Direcional (DIRR3)

A Direcional registrou o 5º recorde nas vendas líquidas dos últimos 6 trimestres, alcançando R$ 643 milhões, alta de 40,2% na base anual.

No acumulado dos nove meses de 2021, as vendas líquidas atingiram R$ 1,8 bilhão, crescimento de 53% sobre o mesmo período de 2020.

Já a velocidade de vendas líquidas do 3T21, medida pelo indicador VSO (Vendas Líquidas sobre Oferta), atingiu índice de 17% no consolidado. No acumulado de 2021, o VSO foi de 36%.

Para o Itaú BBA, o resultado reforça bom momento operacional da Direcional e destaca que grande parte do crescimento do trimestre foi impulsionado pelo desempenho dos projetos da Riva.

Por sua vez, o Credit Suisse assinala que os números vieram em linha com suas estimativas de lançamentos e vendas, sustentando a percepção de que a empresa é capaz de apresentar um crescimento forte e em condições saudáveis ​​tanto nas subsidiárias Direcional quanto na Riva.

Tenda (TEND3)

As vendas líquidas da Tenda (TEND3) encerraram o 3T21 em R$ 770 milhões, alta de 4% no ano. Já nos primeiros nove meses de 2021 as vendas liquidas contabilizaram R$ 2,3 bilhões, o que reflete um aumento de 33%.

No trimestre, o VSO da companhia foi de 33% enquanto no ano bateu os 60%. A Tenda lançou 11 empreendimentos no 3T21 totalizando um volume de R$ 634 milhões, queda de 36% no ano. No acumulado foram lançados 41 projetos somando um VGV de R$ 2,2 bilhões, aumento de 25% em relação ao mesmo período do ano passado.

O Credit Suisse avaliou como positivo o desempenho da construtora no trimestre. Segundo o banco, a Tenda conseguiu reportar sua segunda melhor velocidade de vendas de todos os tempos, apesar de aumentar os preços em cerca de 10% em todos os mercados aos quais está exposta.

Já o Itaú BBA pontuou que um “preço médio mais alto das unidades vendidas foi parcialmente compensado por um aumento nos cancelamentos de vendas.”

Lavvi (LAVV3)

As vendas líquidas contratadas da Lavvi no 3T21 totalizaram R$ 192 milhões, apresentando crescimento de 469% quando comparado ao 3T20. No acumulado do ano, as vendas líquidas totalizam R$ 785 milhões, 965% acima do volume vendido ao longo do 9M20.

A companhia informou que o VSO foi de 27% no 3T21, sendo que o VSO de lançamentos foi de 44%. O VSO acumulado em 12 meses foi de 69%, e de 61% no 9M21.

No trimestre, a companhia lançou 1 empreendimento, somando um VGV total de R$ 331 milhões. Ao final do 3T21, o estoque a valor de mercado era de R$504 milhões, correspondendo a 536 unidades.

A XP destacou que os volumes do segundo trimestre de 2021 foram significativamente maiores que trimestre atual devido ao lançamento do seu principal projeto (Villa Versace) no trimestre passado. Adicionalmente, o lançamento recente do Wonder Ipiranga já está 44% vendido um mês após a sua estreia, o que os analistas viram com indicativo da sólida demanda para o segmento de média a alta renda. Assim, seguem mantendo visão positiva para o papel.

RNI ([ativo=RNDI3])

As vendas líquidas da RNI  para o 3T21 totalizaram R$ 149 milhões, 8% superior ao 3T20. No acumulado dos nove meses de 2021, a companhia registrou R$ 481 milhões em vendas líquidas, 26% superior aos 9M20.

No terceiro trimestre, a RNI lançou em parceria com a incorporadora Stéfani Nogueira o empreendimento Magnólia, localizado em Ribeirão Preto/SP, totalizando R$ 79 milhões em VGV. Já nos nove meses do ano, a RNI atingiu R$ 480 milhões em VGV lançado, 40% maior na base anual.

Em 30 de setembro de 2021, o VGV total dos estoques a valor de mercado era R$ 641 milhões, correspondendo a 3.665 unidades. O estoque concluído %RNI passou a representar 5% do total, redução de 1 p.p. em relação ao trimestre anterior.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.