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SÃO PAULO – Um dia após assumir seu cargo de diretor-gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional), Dominique Strauss-Khan reiterou na sexta-feira (2) a importância da Argentina quitar sua dívida com o Clube de Paris.
Segundo Strauss-Khan, cabe ao Clube de Paris decidir se a reestruturação da dívida argentina com o grupo pode ou não ser realizada sem a concordância do FMI.
“Todos ficarão felizes se a pendência argentina com o Clube de Paris puder ser resolvida rapidamente”, afirmou o diretor. Cabe lembrar que tal dívida é de atualmente US$ 6,3 bilhões de dólares.
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Sobre a eleição da nova presidente do país, Cristina Kirchner, o ex-ministro da economia francesa disse que o fundo aguarda a divulgação do novo programa econômico a ser implementado para sua posterior avaliação.
Argentina e FMI
Em 2001, a Argentina enfrentou uma séria crise econômica, fundamentada principalmente na manutenção de seu currency board, isto é, a paridade de um peso argentino para um dólar norte-americano.
À época, o país latino-americano submeteu-se a um acordo de ajuda com o FMI e com o Clube de Paris. Em 2006, o então presidente Néstor Kirchner quitou a dívida com o Fundo, entretanto, pendências ainda restam com o Clube.