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A base para uma regulação global de criptoativos será estabelecida em um novo documento produzido em conjunto pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e pelo Conselho de Estabilidade Financeira (FSB), anunciou no sábado (25) a Índia, que atualmente preside o G20.
O anúncio veio após três dias de reuniões em Bangalore, na Índia entre as 20 maiores economias do mundo, para as quais a criação de uma estrutura regulatória global para cripto é uma prioridade.
O documento será apresentado durante a reunião do G20 marcada para setembro, disse a ministra das Finanças do país, Nirmala Sitharaman, em coletiva de imprensa.
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Questionada sobre se o formato para uma regulamentação global de cripto chegará a um consenso em 2023, Sitharaman disse que “antes de tudo, estamos passando pelo processo de estudo para que as discussões possam ser informadas”.
“Algo deve se desenvolver”, acrescentou Sitharaman, referindo-se ao documento do FSB esperado para julho, que levará ao documento de síntese esperado para setembro.
Sitharaman também disse que o presidente do banco central do Canadá alertou outros membros de que os criptoativos não devem receber “selo de aprovação regulatória” sem uma abordagem bem pensada e uma estrutura para implementação.
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“O Banco Mundial declarou que as opiniões de todos os países em desenvolvimento também devem ser incluídas em qualquer estrutura de política (referente a criptos)”, acrescentou a ministra.
O presidente do banco central da Índia, Shaktikanta Das, afirmou que houve uma mudança marcante na percepção sobre os criptoativos pelas nações do G20 no ano passado, que viu o colapso de várias grandes empresas de cripto, incluindo a FTX, e um contágio global. Há uma ampla aceitação sobre os riscos envolvidos em criptoativos agora, disse Das.
