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A agência de classificação de risco Fitch Ratings elevou a nota de crédito da Argentina de “CCC” para “CCC+”, impulsionada pela decisão do governo de eliminar o controle cambial e pelo sucesso na obtenção de financiamento junto a organismos multilaterais. A mudança indica uma leve melhora na percepção de risco do país, embora a classificação ainda permaneça em um nível considerado especulativo.
A Fitch não atribui perspectiva a títulos soberanos com a nota “CCC+” ou inferior, mas a revisão reflete um contexto mais otimista na economia argentina. Sob a gestão do presidente Javier Milei, o país busca restaurar a estabilidade econômica por meio de uma ampla agenda de reformas.
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Os títulos soberanos argentinos com vencimento em 2035 reagiram positivamente à notícia, subindo 0,7 centavo nesta segunda-feira e sendo negociados a 68 centavos por dólar, conforme dados da Bloomberg. A performance positiva reflete a confiança de que o país está no caminho para consolidar sua economia.
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Em abril, o governo suspendeu a maioria das restrições cambiais como parte de um acordo de US$ 20 bilhões com o Fundo Monetário Internacional (FMI). A medida tem o objetivo de melhorar o ambiente para investimentos estrangeiros diretos e ampliar o acesso aos mercados internacionais de dívida.
Ainda assim, novas altas nos ativos dependerão do compromisso de Milei com políticas de austeridade fiscal, crescimento econômico sustentável e manutenção do apoio popular, especialmente antes das eleições legislativas de outubro.
Outras agências também revisaram a nota da Argentina recentemente: em janeiro, a Moody’s elevou a classificação para ‘Caa3’ e mudou a perspectiva de estável para positiva. Já a S&P Global Ratings manteve a nota em ‘CCC’ no início de fevereiro.
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A elevação pela Fitch representa um sinal positivo para a recuperação econômica do país, mas desafios fiscais e políticos ainda são significativos para garantir uma trajetória estável de crescimento.