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O Brasil é o maior vencedor da disputa comercial entre Estados Unidos e China no setor agrícola, em virtude da maior demanda chinesa por soja e carne do País, considera a Fitch Solutions, em nota divulgada para clientes.
A consultoria observa que, a longo prazo, mesmo que EUA e China fechem um acordo comercial, é improvável que os importadores chineses mudem completamente de fornecedor.
A Fitch aponta que a peste suína africana (ASF, na sigla em inglês) deve reduzir a produção de carne suína na China em 30% neste ano, levando a um aumento significativo nas importações chinesas de todas as proteínas animais.
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Com o acirramento do conflito comercial desde julho do ano passado, importadores chineses têm buscado reduzir as compras de produtos agrícolas norte-americanos.
“Outros vencedores em potencial incluem produtores da União Europeia, produtores de carne bovina da Austrália, Nova Zelândia e Uruguai, além de produtores de aves na Argentina”, afirma a Fitch.
A China é hoje o principal destino das exportações brasileiras – nada menos que US$ 48 bilhões por ano, quase o dobro dos US$ 25,1 bilhões exportados para os Estados Unidos.
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As exportações de carne suína brasileira para a China aumentaram 107% em junho em relação ao mês anterior, e devem continuar crescendo.
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