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SÃO PAULO – Enviar dinheiro para o exterior, até pouco tempo atrás, era tarefa árdua, normalmente limitada a pessoas de alto poder aquisitivo. Fernando Pavani, fundador e CEO da BeeCâmbio e da Remessa Online, achava que isso não fazia sentido.
Convidado do programa F5 desta quarta-feira (5), Pavani percebeu esta distorção no mercado financeiro enquanto trabalhava em uma grande empresa. “Senti isso quando fui questionado pelo compliance da empresa sobre uma operação”, conta o empreendedor aos apresentadores Arthur Vieira de Moraes, professor do InfoMoney Educação, e Gustavo Cunha, fundador do Finlab e especialista em blockchain.
Segundo ele, o principal objetivo de seu empreendimento é massificar o serviço de compra de moeda, mas de maneira “seamless”, ou seja, sem atrito. “Os grandes bancos não querem atender tickets pequenos por dificuldade de processamento e risco”, diz. Dessa forma, apenas transações milionárias são consideradas vantajosas.
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Com a digitalização do processo e o uso do blockchain, o usuário se torna empoderado e realiza operações de transferência internacional em poucos minutos. Na transferência “tradicional”, o dinheiro passa pelo banco nacional e diversos correspondentes internacionais.
“Do momento em que o dinheiro sai da conta aqui até o que chega na Europa, passa por várias instituições. Se um banqueiro decide sentar no seu dinheiro para rentabilizar um dia, é por isso que demora dois dias [para completar a transação]”, explica.
Para assistir ao programa completo, clique no player acima.
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