Financeira cripto aumenta opções de prazos para empréstimo com Bitcoin

Rispar agora permite que tomadores paguem empréstimos em menos parcelas para reduzir custo do IOF

Rodrigo Tolotti

Publicidade

A Rispar, fintech que oferece crédito em reais com garantia em criptomoedas e que acaba de completar um ano de operação, lança nesta segunda-feira (24) novas opções de prazos de pagamentos para seus clientes. Atualmente a empresa conta com mais de US$ 25 milhões em bitcoins colateralizados.

Até então, a única opção para os clientes eram contratos com prazo de doze meses para pagamento e agora passam a ficar disponíveis opções de três, seis e nove meses.

Em nota, a empresa explica que espera atender a demanda de uma parcela dos clientes que se beneficiam com contratos de menor duração, além de atrair mais pessoas que possuem Bitcoin (BTC) em carteira e que não querem se desfazer do investimento no curto prazo.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

A Rispar diz que a principal vantagem de oferecer prazos menores está na economia de até 60% no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para os clientes. Esse hoje é o principal custo desse tipo de operação, sendo uma taxa que varia conforme o prazo do contrato.

“Os novos prazos são uma forma de reduzir significativamente os custos da contratação de crédito e atender as solicitações de clientes que procuram a nossa plataforma com demandas de maior giro de capital”, aponta Leonardo Bianconi, CPO da Rispar. “Com a mudança, conseguimos aumentar a vantagem de o crédito não estar exposto à variação cambial como ocorre nas plataformas internacionais e protocolos DeFi”.

Empréstimos utilizando criptomoedas têm ganhado força nos últimos meses, principalmente com o avanço do segmento de finanças descentralizadas (DeFi), que traz os serviços financeiros tradicionais para o mundo de blockchain, de maneira descentralizada. Porém, neste segmento, o mais comum é emprestar e pegar emprestado apenas criptos, ao contrário da oferta da Rispar, que tem a opção de crédito em reais.

Continua depois da publicidade

Com o DeFi, investidores conseguem encontrar taxas menores que as cobradas por instituições tradicionais, sem correr risco de impactos de bancos centrais ou governos, com a possibilidade de ainda obter uma renda passiva por meio de juros de empréstimos com criptos.

Por outro lado, como todo negócio recente, o mercado DeFi ainda sofre bastante com a questão de segurança, risco de ataques hacker, além de ter uma estrutura ainda complexa para a maioria dos usuários.

Até onde as criptomoedas vão chegar? Qual a melhor forma de comprá-las? Nós preparamos uma aula gratuita com o passo a passo. Clique aqui para assistir e receba a Newsletter de criptoativos do InfoMoney

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.