Fibria reverte prejuízo em lucro de R$ 910 milhões; quantia deve se tornar dividendos

Companhia de celulose vê receita disparar em 2105 e atingir novo recorde de R$ 10,08 bilhões no acumulado do ano

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A Fibria (FIBR3), empresa de melhor desempenho do Ibovespa em 2015 com alta de 71%, anunciou seus resultados do quarto trimestre na noite desta quarta-feira (27) e reportou uma receita recorde no ano de R$ 10,08 bilhões, uma alta de 42% ante os R$ 7,08 de 2014. Considerando apenas os três últimos meses, a receita bateu R$ 2,98 bilhões, um aumento de 49% contra o mesmo período do ano anterior.

Enquanto isso, a companhia de celulose conseguiu reverter o prejuízo de R$ 128 mil do quarto trimestre de 2014 em um lucro de R$ 910 mil no fim do ano passado. No ano, o lucro atingiu R$ 357 mil, uma alta de 119%. Segundo a empresa, este valor “será majoritariamente destinado para pagamento de dividendos”.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações, na sigla em inglês) ajustado também atingiu um recorde para o período de 12 meses, atingindo R$ 5,3 bilhões, representando um crescimento de 91% do montante registrado em 2014. No quarto trimestre, o Ebitda ajustado foi de R$ 1,6 bilhão.

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A robusta evolução de 351% na geração de fluxo de caixa livre em 2015 também foi outro destaque nos resultados da companhia ao registrar o recorde de R$ 2,9 bilhões, sem considerar os pagamentos de dividendos, o investimento no projeto Horizonte 2, e a compra de terras realizada no final do ano. Desse total, R$ 866 milhões foram gerados no último trimestre do ano.

“O ano de 2015 marca uma nova fase da nossa história, com decisões estratégicas importantes rumo a um novo patamar de competitividade e aumento de capacidade operacional. Com o projeto Horizonte 2, que segue dentro do cronograma, iremos ampliar nossa posição de liderança global no setor de celulose”, disse o presidente da Fibria, Marcelo Castelli.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.