Fibria deve reajustar preços de celulose nos EUA e Europa em 2017, diz executivo

"Haverá aumento de preço no próximo ano com certeza. Espero que seja mais de um (reajuste)", disse o diretor comercial da companhia, Henri Philippe Van Keer

Reuters

Publicidade

NOVA YORK (Reuters) – A Fibria deve reajustar preços de celulose para clientes de Estados Unidos e Europa em 2017, após ter elevado seus preços em 20 dólares a tonelada a partir de dezembro, afirmou nesta quarta-feira o diretor comercial da companhia, Henri Philippe Van Keer, em evento com analistas e investidores.

“Haverá aumento de preço no próximo ano com certeza. Espero que seja mais de um (reajuste). No próximo ano, na Europa e EUA, com certeza”, disse o executivo. “O potencial aumento de preço será global ou nos EUA e Europa”, acrescentou.

Durante a apresentação, a empresa anunciou que pretende investir 2,06 bilhões de reais no próximo ano, valor praticamente estável ao previsto para desembolso neste ano, de 1,97 bilhão de reais, e que não inclui recursos previstos para a ampliação da fábrica da companhia em Três Lagoas (MS).

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

O valor do investimento previsto na ampliação de Três Lagoas segue o informado em outubro, de 7,49 bilhões de reais, disseram executivos da empresa. A obra já atingiu 71 por cento de conclusão e a expectativa é que a nova unidade comece a produzir no início do quarto trimestre de 2017.

O presidente da Fibria, Marcelo Castelli, disse que a companhia não vai buscar ativamente aquisições, apesar de acreditar que a indústria estaria melhor se embarcasse em um processo de consolidação.

“Acreditamos que não estamos fora do jogo (de fusões e aquisições). Enquanto isso, estamos focados na execução de nossos projetos. Se decidirmos começar a falar sobre consolidação, isso vai levar tempo”, disse Castelli.

Continua depois da publicidade

Às 16:28, as ações da Fibria exibiam queda de 5,8 por cento, destaque negativo do Ibovespa, que tinha alta de 1,6 por cento. Os papéis das rivais Suzano e Klabin também recuavam, 3 e 3,4 por cento, respectivamente.

(Por Dion Rabouin)